Auxílio emergencial 2022: Saiba como consultar o seu benefício pelo CPF

Ex-beneficiários do Auxílio Emergencial ainda estão com dúvidas sobre os novos pagamentos do benefício em 2022. Nesta circunstância, é possível consultar o portal do Ministério da Cidadania, desenvolvido pela Dataprev.

Por meio da página, o cidadão pode realizar a consulta e saber se vai e quando irá receber a parcela do benefício. Vale lembrar que não se trata de uma prorrogação do Auxílio Emergencial, mas sim de pagamentos retroativos.

O Governo Federal está acertando as contas com os pais solteiros chefes de família monoparental que ficaram de fora dos pagamentos dobrados do programa. Durante a vigência do benefício, apenas as mães solteiras receberam as cotas duplas. Veja como consultar se tem direito a seguir.

Passo a passo de como consultar o Auxílio Emergencial

  1. Entre no portal de Consulta ao Auxílio Emergencial;
  2. Preencha o campo com o seu Cadastro de Pessoa Física (CPF);
  3. Com o seu nome completo; e
  4. Com o nome da sua mãe completo (ou selecione a opção “mãe desconhecida);
  5. Coloque sua data de nascimento no campo solicitado;
  6. Selecione o reCAPTCHA para provar que é humano;
  7. Clique em “ENVIAR”.

Pagamento do Auxílio Emergencial 2022

As parcelas retroativas já estão sendo concedidas ao pais solteiros de direito. Vale salientar que é necessário ter recebido ao menos uma das cinco primeiras parcelas concedidas pelo Auxílio Emergencial em 2020.

Os valores estão sendo depositados na conta poupança digital do Caixa Tem. Por dela é possível movimentar o benefício facilmente através dos serviços disponibilizados na plataforma.

Contudo, é preciso enfatizar que os recursos devem ser sacados em até 120 dias, conforme as regras da equipe da Cidadania.

Pagamentos irregulares do benefício

De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), o Governo Federal teve um prejuízo de aproximadamente R$ 808 milhões com pagamentos indevidos realizados ainda em 2020.

Tais repasses são referentes a prorrogação do benefício, que ocorreu entre os meses de setembro e dezembro do ano mencionado. Segundo o 1,8 milhão de pessoas receberam o auxílio emergencial indevidamente, o equivalente a 3,2% do total de beneficiários.

Neste sentido, do total irregular:

  • 15,7 mil possuem indicativo de morte;
  • 38,2 mil estão presos em regime fechado;
  • 16,7 mil residem no exterior;
  • 822 mil tinham trabalho com vínculo formal;
  • 240 mil tinham renda mensal ao superior estabelecido pelo programa;
  • 18 mil beneficiários tinham mais de um benefício;
  • 75,6 mil beneficiários receberam mais parcelas que o permitido;
  • 160,6 mil receberam o auxílio junto a benefícios do INSS;
  • 422,2 mil receberam o Bolsa Família ao mesmo tempo, com valor superior ao teto.
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