O Congresso Nacional voltou a discutir a possibilidade de uma renovação do Auxílio Emergencial com valor de R$ 600 em 2022. Os debates foram paralisados devido ao período de Carnaval, mas já retornaram às mesas dos parlamentares.
Embora as conversas quanto a prorrogação do programa tenha crescido, o Ministério da Cidadania se mantem firme na decisão de não liberar o Auxílio Emergencial. Só em 2021, o benefício contemplou cerca de 39 milhões de pessoas.
Mesmo diante todas as investidas contrárias, vários políticos não medem esforços na tentativa de retomar o Auxílio Emergencial, a exemplo do deputado federal, Renildo Calheiros, que ressaltou a importância da ajuda monetária para as famílias vulneráveis.
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Calheiros ainda enfatizou que a situações dos milhares brasileiros que estão desamparados, mesmo com a implementação do Auxílio Brasil, programa social que substituiu o Bolsa Família.
Segundo informações da equipe da Cidadania, cerca de 25 milhões de cidadãos ficaram desamparados com o fim do Auxílio Emergencial em outubro do ano passado, mês em que pagou a sétima e última parcela referente à última renovação do programa.
Conforme o ministro da pasta, João Roma, apenas uma parcela composta por três milhões de pessoas foi considerada elegível ao Auxílio Brasil e devidamente incluídas na nova transferência de renda.
Vale ressaltar que o Auxílio Emergencial também é defendido pelo pré-candidato à presidência da República, André Janones, que destacou que “pobre não é problema! Colocar dinheiro na mão do pobre vai melhorar a economia”.
Todavia, embora haja movimentação por parte dos deputados nos bastidores do Congresso Nacional, não há nenhuma expectativa quanto a liberação do Auxílio Emergencial este ano. Isso porque, o Governo Federal continua afirmando não ter condições financeiras para bancar uma nova rodada do programa.
As parcelas retroativas já estão sendo concedidas ao pais solteiros de direito. Vale salientar que é necessário ter recebido ao menos uma das cinco primeiras parcelas concedidas pelo Auxílio Emergencial em 2020.
Os valores estão sendo depositados na conta poupança digital do Caixa Tem. Por ela é possível movimentar o benefício facilmente através dos serviços disponibilizados na plataforma.
Contudo, é preciso enfatizar que os recursos devem ser sacados em até 120 dias, conforme as regras da equipe da Cidadania.
De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), o Governo Federal teve um prejuízo de aproximadamente R$ 808 milhões com pagamentos indevidos realizados ainda em 2020.
Tais repasses são referentes a prorrogação do benefício, que ocorreu entre os meses de setembro e dezembro do ano mencionado. Segundo o Governo, 1,8 milhão de pessoas receberam o auxílio emergencial indevidamente, o equivalente a 3,2% do total de beneficiários.
Neste sentido, do total irregular: