Auxílio emergencial 2021: Paulo Guedes confirma valores; veja quanto receber - Notícias Concursos

Auxílio emergencial 2021: Paulo Guedes confirma valores; veja quanto receber

Os valores do auxílio emergencial em 2021 foram confirmados. O Governo Federal programa pagar três valores diferentes: R$175, R$250 e R$375. A confirmação foi dada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta segunda-feira, 08 de março.

Segundo informações do ministro:

  • Mães solteiras com filhos recebem o maior valor: R$375.
  • Pais solteiros recebem o menor valor: R$175.

O Governo parte do pressuposto de que os pais não moram sozinhos com os filhos.

Já os casais irão receber o valor médio: R$250. Neste caso, somente um deles vai receber o valor em questão. Isso significa dizer que uma mesma família com mais de um adulto não vai poder ganhar mais do que R$250.

“Nós só fornecemos os parâmetros. A decisão da amplitude é do Ministério da Cidadania”, disse o Ministro na conversa. Ele optou portanto por não fornecer nenhum tipo de detalhe sobre a nova prorrogação.

Agora com os valores repassados, uma das principais dúvidas é quando começarão os pagamentos. O Governo Federal estima liberar o benefício ainda em março. A expectativa é que sejam liberadas 4 parcelas:

  • 1ª parcela: março
  • 2ª parcela: abril
  • 3ª parcela: maio
  • 4ª parcela: junho

O plano para o Governo depois disso é já apostar em uma nova versão do Bolsa Família, que contemple mais beneficiados.

Proibição de novos pedidos

A nova rodada do auxílio emergencial deve ser paga apenas para quem já recebia pagamento do programa em 2020. Ou seja, o governo não deve abrir a possibilidade de novos cadastros para ajudar quem perdeu o trabalho mais recentemente, após o prazo de cadastro para o auxílio.

Organizações da sociedade civil já criticam a nova estratégia do governo, pois consideram que é urgente a abertura de uma nova leva de cadastros. As entidades defendem também que seja dado um limite de pagamento de mais de R$ 44 bilhões, valor aprovado pelo Senado para ser gasto com o programa.

As críticas dessas organizações surgiram antes da aprovação final da PEC Emergencial. O texto precisa ser votado e aprovado pela Câmara dos Deputados, em dois turnos de votação. As discussões sobre o tema estão previstas para começarem nesta terça-feira (09).

A Rede Brasileira de Renda Básica afirmou que é urgente que o Ministério da Cidadania abra a possibilidade de novos cadastros para englobar quem perdeu emprego ou renda a partir do segundo semestre de 2020, quando não era mais possível se cadastrar no programa. A primeira rodada englobou quem estava registrado no Cadastro Único (CadÚnico) até 20 de março. E o cadastro pelo site ou aplicativo foi aceito até dia 2 de julho.

De acordo com o Estadão, o governo não pretende abrir espaço para novos cadastros e deseja “aproveitar o que já existe”. A base de dados seria de 56 milhões de brasileiros, que receberam pagamento em dezembro. Mas foram criados novos critérios para enxugar o programa para 45 milhões de brasileiros na nova rodada.

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