Enquanto a Caixa Econômica Federal prossegue com os pagamentos da quinta parcela do auxílio emergencial, o presidente Jair Bolsonaro, é aconselhado por seus aliados a prorrogar novamente o programa.
Devido ao atual cenário e ao plano de vacinação contra a Covid-19, o auxílio emergencial será prorrogado até o mês de outubro, totalizando sete parcelas distribuídas aos contemplados.
Segundo informações do jornal O Globo, uma nova rodada de pagamentos poderia ser viabilizada mediante a um crédito extraordinário, ou seja, que não seja incluído ao teto de gastos da União.
Ministério da Economia não apoia a nova prorrogação
Embora alguns membros da equipe do Governo solicitam ao presidente Bolsonaro uma nova prorrogação para o auxílio emergencial, o Ministério da Economia não se mostra a favor dessa possibilidade.
De acordo com a equipe econômica, não há respaldo jurídico suficiente para editar uma rodada de pagamentos do auxílio emergencial. Além disso, os especialistas econômicos estão apostando no novo programa de distribuição de renda, o Auxílio Brasil.
Conforme os últimos anúncios do Governo Federal a respeito do novo projeto, deve ser implementado após o encerramento da extensão do auxílio emergencial em novembro. Desta forma, é importante que o programa seja encerrado no prazo já estabelecido.
Em meio as discussões sobre uma nova prorrogação ou não para o auxílio, a equipe técnica do Governo Federal se empenha a encontrar fontes de renda que possam financiar o novo Bolsa Família.
Segundo o presidente da república, o Auxílio Brasil será uma versão turbinada do atual Bolsa Família. Isso porque, a previsão é que o novo programa atenda uma quantidade maior de pessoas além de promover o benefício mensal com um valor maior ao distribuído hoje em dia.