Auxílio emergencial 2021: Com prorrogação indefinida, confira o calendário de janeiro
Os pagamentos do auxílio emergencial por meio de depósitos foram feitos até dezembro de 2020. Dessa forma, a prorrogação do benefício assistencial para este ano de 2021, embora ainda não tenha sido autorizada pelo Governo Federal, segue gerando expectativas em milhões de brasileiros que continuam sendo afetados economicamente por conta da pandemia do novo coronavírus.
Neste mês de janeiro, os pagamentos do auxílio emergencial continuarão, mas na modalidade de saques. Neste mês, os beneficiários dos ciclos 5 e 6 que receberam seu auxílio poderão sacar suas parcelas.
A Caixa realizou o pagamento por meio de contas do Ciclo 5 referente à 8ª parcela entre 22 de novembro e 12 de dezembro. No caso Ciclo 6, o último de pagamentos, o benefício foi pago entre 13 e 29 de dezembro.
O benefício, criado em abril pelo presidente Jair Bolsonaro para amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia, seria liberado inicialmente em 3 parcelas de R$600.
Após o Governo autorizar sua extensão, foram liberadas mais duas parcelas com o mesmo valor. Após isso, foram autorizadas outras quatro parcelas adicionais (chamada de residual) mas dessa vez no valor de R$ 300.
Foram, ao todo, 68 milhões de pessoas beneficiadas com o auxílio emergencial, por meio de 9 parcelas no total. O último pagamento, referente ao Ciclo 6, foi realizado no dia 29 de dezembro, data em que foi creditado a 6ª, 7ª, 8ª ou 9ª parcela de R$ 300 nas contas dos beneficiários.
Última parcela do auxílio emergencial
Veja quem foi beneficiado com a última parcela do auxílio emergencial no mês de dezembro:
- Quem recebeu a 1ª parcela em abril – 9ª parcela (R$ 300);
- Quem recebeu a 1ª parcela em maio – 8ª parcela (R$ 300);
- Quem recebeu a 1ª parcela em junho – 7ª parcela (R$ 300);
- Quem recebeu a 1ª parcela em julho – 6ª parcela (R$ 300);
- Quem contestou o pedido entre 14 e 23 de novembro e foi aprovado – 6ª parcela (R$ 300);
- Quem se cadastrou nos Correios entre 08 de junho e 02 de julho – 5ª parcela;
- Quem contestou o pedido entre 03 de julho e 06 de agosto e foi aprovado – 5ª parcela;
- Quem contestou entre 20 de julho e 25 de agosto de 2020 – 4ª e 5ª parcelas;
- Quem teve o pagamento reavaliado no mês de outubro – 3ª, 4ª e 5ª parcelas;
- Quem teve o pagamento reavaliado no mês de novembro – 2ª, 3ª, 4ª e 5ª;
- Quem teve o pagamento reavaliado no mês de novembro – 1ª parcela.
Calendário de pagamentos do auxílio emergencial em 2021
Os ciclos 5 e 6 foram iniciados no fim de novembro. No entanto, os nascidos entre os meses de março de março e dezembro só puderam realizar transferência do valor do benefício no mês de dezembro. Os saques em dinheiro serão liberados até 27 de janeiro.
Ciclo 5 e 6
Mês de nascimento | Crédito em conta | Saque e transferência
|
Janeiro | 13 de dezembro | 19 de dezembro |
Fevereiro | 13 de dezembro | 19 de dezembro |
Março | 14 de dezembro | 04 de janeiro |
Abril | 16 de dezembro | 06 de janeiro |
Maio | 17 de dezembro | 11 de janeiro |
Junho | 18 de dezembro | 13 de janeiro |
Julho | 20 de dezembro | 15 de janeiro |
Agosto | 20 de dezembro | 18 de janeiro |
Setembro | 21 de dezembro | 20 de janeiro |
Outubro | 23 de dezembro | 22 de janeiro |
Novembro | 28 de dezembro | 25 de janeiro |
Dezembro
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29 de dezembro | 27 de janeiro |
Sem prorrogação confirmada
O presidente Jair Bolsonaro reafirmou que o auxílio emergencial não será prorrogado. O chefe do executivo confirmou que não será criado um novo programa de distribuição de renda e afirmou que a ideia é “aumentar um pouquinho” o atual programa assistencial Bolsa Família.
Guedes, ministro da Economia, reitera, por diversas vezes, que o auxílio emergencial não será prorrogado, e que o grupo da Economia sabe o que fazer no caso de uma segunda onda de coronavírus no Brasil. Em audiência pública virtual no Congresso Nacional, o ministro avaliou que o fim do benefício e a aprovação da autonomia do Banco Central (BC) vão ajudar a controlar a inflação.
”Nós achamos que esse aumento de inflação vai se dissipar. Primeiro, porque o presidente da Câmara [dos Deputados, Rodrigo Maia] vai aprovar o Banco Central independente, que vai impedir que essa alta transitória de preços prossiga. E, segundo, porque a própria suavização do auxílio emergencial, na medida em que ele desce e recai no Bolsa Família. Essa explosão de preços de construção civil, de alimentos, se acalma um pouco”, disse Guedes.