O proprietário de veículo no Brasil arca com alguns custos anuais. Além do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), o motorista também tem que lidar com o seguro do automóvel.
Neste sentido, a má notícia é que as duas cobranças terão aumentos expressivos no próximo ano. Em ambos os casos, o reajuste se deve a valorização dos veículos.
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Seguro mais caro
Em suma, o Índice de Preços do Seguro de Automóveis (IPSA), no entanto, o aumento expressivo na cobrança do segurado está relacionado ao índice de criminalidade e a alta nos preços dos componentes de automóveis.
Todavia, a correção será ainda maior em estados como São Paulo. Na região, o seguro pode custar até 8,5% do valor do carro. Já as cidades de Belém (PA) e Curitiba (PR), os valores médios dos seguros são os menores.
Lembrando que o perfil do proprietário do veículo também é levado em consideração no cálculo. Em 2021, o seguro de um modelo HB20 para um condutor do sexo masculino ultrapassava os R$ 2 mil, já para o sexo feminino a cobrança era de cerca de R$ 1,4 mil.
IPVA mais caro
Inevitavelmente, proprietários de veículos já podem esperar por um aumento nos valores do IPVA em 2023. Este ano, o imposto registrou uma parcela média de 22,54%, mas, pode ficar ainda mais caro para todos os veículos em 2023.
No entanto, de acordo com a Secretaria da Fazenda e Planejamento, ainda não foi divulgado o calendário com os novos valores. De todo modo, ao analisar a situação do país, é possível prever que o valor do tributo será de fato reajustado novamente.
A saber, nos últimos dois anos, considerando os impactos da pandemia da Covid-19, a Tabela FIPE, usada no cálculo do imposto, tem subido mensalmente. Agora, a expectativa é que essa tabela se estabilize, no entanto, os proprietários ainda serão impactados com a alta acumulada até o mês de setembro.
O aumento do imposto também está relacionado a valorização dos veículos, uma vez que muitas montadoras no país e no mundo fecharam temporariamente em decorrência da crise sanitária. Outro fator importante diz respeito a ausência de peças para montagem, considerando o fechamento das fábricas.