Aumento de 9%: Servidores e empregados do Poder Executivo são beneficiados
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a Lei 14.673/23, que concede um reajuste de 9% para todos os servidores federais civis do Poder Executivo, incluindo aposentados e pensionistas. Essa medida visa compensar as perdas salariais acumuladas nos últimos quatro anos, que chegam a 34%. A nova norma foi publicada no Diário Oficial da União em 15 de setembro de 2023.
Reajuste Retroativo e Pagamentos Corrigidos
O reajuste de 9% é retroativo a 1º de maio de 2023, e os salários corrigidos começaram a ser pagos a partir de junho do mesmo ano. Essa medida beneficia mais de 1,1 milhão de pessoas, incluindo 520 mil servidores civis ativos, 13,6 mil empregados públicos, 450 mil aposentados e 167 mil pensionistas.
O aumento linear é aplicado a todos os servidores, independentemente da função exercida, e tem como objetivo corrigir as perdas salariais acumuladas ao longo dos últimos quatro anos. Essa decisão foi resultado de um acordo entre o governo e mais de 100 entidades representativas dos servidores, que retomaram as negociações após uma suspensão desde 2016.
Impacto Financeiro e Benefícios Adicionais
De acordo com o Poder Executivo, o custo total do reajuste será de R$ 9,62 bilhões para o exercício orçamentário de 2023 e de R$ 13,82 bilhões anualizados a partir do próximo ano. Além do aumento salarial, houve também um aumento de 43% no valor do auxílio-alimentação, passando de R$ 458 para R$ 658 mensais.
Ampliação da Administração da Codevasf
A Lei 14.673/23 também trouxe alterações para a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf). A administração da empresa foi ampliada de três para quatro diretores, que serão nomeados pelo Presidente Lula, além de um diretor presidente.
Anistiados Políticos e Crédito Consignado
A nova norma também trouxe uma alteração importante para os anistiados políticos que recebem reparação econômica mensal. Agora, eles poderão utilizar essa remuneração como comprovação de renda para solicitar crédito consignado. No entanto, é importante ressaltar que essa remuneração deve ser de caráter indenizatório e recebida de forma permanente e continuada.
Principais Beneficiados e Compromisso com os Servidores
Com esse reajuste de 9%, o Poder Executivo busca compensar as perdas salariais que afetaram os servidores do setor nos últimos quatro anos. Essa medida abrange mais de 1 milhão de pessoas, entre servidores ativos, empregados públicos, aposentados e pensionistas. O acordo entre o governo e as entidades representativas dos servidores demonstra um compromisso em valorizar e reconhecer o trabalho desses profissionais.
O reajuste de 9% para os servidores do Poder Executivo é uma medida importante para compensar as perdas salariais acumuladas nos últimos quatro anos. Essa decisão, resultado de um acordo entre o governo e as entidades representativas dos servidores, busca valorizar e reconhecer o trabalho desses profissionais. Além do aumento salarial, houve também um aumento significativo no valor do auxílio-alimentação. Essa medida beneficia mais de 1 milhão de pessoas, entre servidores ativos, empregados públicos, aposentados e pensionistas. Com esse reajuste, o Poder Executivo demonstra seu compromisso em garantir melhores condições de trabalho e remuneração para seus servidores.
Outras ações do Presidente Lula
Também nesta semana, no dia 14 de setembro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, uma nova lei que garante o pagamento de auxílio-aluguel para mulheres vítimas de violência doméstica em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Essa medida busca oferecer suporte às mulheres que precisam ser afastadas do lar e enfrentam dificuldades para encontrar moradia segura.
A sanção dessa nova lei é um marco importante na luta contra a violência doméstica e reforça o compromisso do governo em proteger e amparar as mulheres em situação de vulnerabilidade. A Lei Maria da Penha já estabelecia uma série de medidas protetivas, e agora o auxílio-aluguel é incluído como uma opção para garantir a segurança e o amparo necessário a essas mulheres.
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as agressões em contexto de violência doméstica aumentaram 2,9% em 2022. Além disso, os casos de ameaças, acionamentos ao número de emergência da Polícia Militar e feminicídios também apresentaram crescimento preocupante. Diante desse cenário, é fundamental que medidas como o auxílio-aluguel sejam implementadas para oferecer apoio às vítimas.