A uberização do trabalho: um resumo sobre o fenômeno
O fenômeno conhecido como “uberização do trabalho” é extremamente atual e afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo.
É extremamente provável que esse fenômeno seja cobrado em questões de atualidades que abordem as relações entre globalização, avanço das tecnologias e relações de trabalho.
Ainda, a uberização do trabalho pode aparecer também como um tema de redação das principais provas do país, como os vestibulares, os concursos e o ENEM.
A uberização do trabalho: introdução
A uberização do trabalho recebe esse nome devido a um de seus principais símbolos: o Uber. O conceito reflete as mudanças que aconteceram dentro das relações de trabalho nos últimos anos, especialmente devido à introdução da tecnologia nas mesmas.
O fenômeno da uberização é caracterizado pelo trabalho via aplicativos de contratação dos mais variados serviços. Dentre os de maior destaque, podemos citar o Uber, o Ifood e o Rappi.
A uberização do trabalho: os aplicativos
Os aplicativos supracitados pertencem a empresas que realizam uma espécie de conexão entre o consumidor e o produto a ser consumido.
Porém, aqueles que trabalham com os aplicativos não são diretamente empregados pelas empresas donas dos mesmos, o que cria uma nova dinâmica de trabalho.
A uberização do trabalho: características
A uberização do trabalho possui como principal característica a informalização das relações trabalhistas. Os trabalhadores passam a não ter mais vínculos empregatícios com as empresas para as quais trabalham.
A informalização possui prós e contras. Dentre os prós, podemos citar: flexibilidade de horários, liberdade, criação de empregos e retorno financeiro rápido.
Dentre os principais pontos negativos, podemos destacar: falta de estabilidade, ausência de qualquer tipo de garantia, ausência de legislação trabalhista e remuneração inadequada.
A uberização do trabalho: o dilema
O fenômeno da uberização do trabalho é palco de amplos debates em todo o mundo e que envolvem os mais variados especialistas. Isso porque, os empregos informais gerados pelo fenômeno podem funcionar como uma alternativa ao desemprego.
Todos nós sabemos que a pandemia de COVID-19 agravou ainda mais as taxas de desemprego em todo o mundo e, dessa maneira, trabalhar por meio de aplicativos pode ser uma alternativa para aqueles que perderam os empregos.
Porém, ao mesmo tempo, muitos especialistas alertam para a iminente precarização do trabalho, a qual pode ser um resultado da expansão da uberização do trabalho. Isso porque, aqueles que trabalham para aplicativos não possuem qualquer tipo de garantia. Dessa maneira, os trabalhadores devem trabalhar sem nenhum auxílio, nenhuma forma de previdência social e sem direito a férias remuneradas.