Você já ouviu falar de Atendimento Educacional Especializado? Bom, trata-se de uma modalidade de ensino, a qual responde também pela sigla AEE, e está cada vez mais difusa no universo da educação inclusiva no Brasil.
Apesar disso, esse âmbito educacional enfrenta inúmeros impasses, provenientes da falta de recursos, de fiscalização e de formação adequada para os envolvidos.
Vamos explorar os quesitos mais importantes sobre o tema para você conhecer e entrar nesse debate.
O que é, de fato, o Atendimento Educacional Especializado?
O AEE foi desenvolvido para atender crianças e adolescentes com deficiências físicas e intelectuais, com distúrbios de aprendizagem, autismo, além daquelas que têm superdotação.
Seu objetivo é funcionar como um apoio para as aulas comuns, por isso, deve ser disponibilizado nas escolas básica e não nas especiais.
O serviço oferecido pelo espaço de Atendimento Educacional Especializado mescla atividades motoras e cognitivas, aliando às matérias que são lecionadas em sala de aula, com os professores regulares.
Essas atividades, a saber, são lideradas por profissionais especializados, que devem acompanhar esses alunos na rotina escolar para identificar as necessidades máximas.
Eles saberão quais são as maiores dificuldades enfrentadas no dia a dia das aulas do cronograma regular e apresentarão alternativas para que eles atinjam os objetivos propostos para o ano letivo.
O Atendimento Educacional Especializado está previsto em lei?
O Atendimento Educacional Especializado faz parte das diretrizes impostas para Lei Brasileira de Inclusão, aprovada no ano de 2015.
Essa legislação categoriza que as escolas, públicas e privadas, devem implementar em suas dependências um ambiente de AEE.
No capítulo IV da lei, inclusive, está afirmado que as instituições de ensino não podem cobrar valores adicionais pelo uso desse espaço, nem pelos recursos contidos nele.
Quais profissionais atuam no AEE? Como devem trabalhar?
O ideal é que os profissionais atuantes no Atendimento Educacional Especializado sejam formados em Educação Inclusiva, que é uma área abrangente no cuidado e na atenção a pessoas com deficiências diversas e não somente uma.
É de escolha da escola também contratar profissionais especializados em determinadas deficiências, superdotação ou dificuldades de aprendizagem. Nesse caso, pode ser formada uma equipe multidisciplinar.
Entre as possibilidades contidas nas Diretrizes Nacionais da Educação Básica, está a implementação da sala de recursos multifuncionais, contendo materiais pedagógicos que auxiliam o público-alvo. Por exemplo: conteúdos em braille, tecnologia assistiva, entre outros.
Lembrando que o uso do AEE é feito geralmente no contraturno escolar, mas os profissionais atuantes devem estar presentes no horário regular para acompanhamento completo dos estudantes.
Sem dúvidas o Atendimento Educacional Especializado é essencial para a inclusão de crianças e jovens deficientes. E você, o que acha dessa discussão?