A Shein, gigante do varejo chinês, está redefinindo sua relação com os consumidores brasileiros em meio a mudanças significativas.
Diante das indicações do governo federal sobre a possibilidade de tributação de compras internacionais, a empresa rapidamente implementou um plano de nacionalização.
Esse movimento estratégico resultou em parcerias frutíferas, com 330 fornecedores estabelecidos em 12 estados, um processo que levou seis meses para ser concluído.
Dessa forma, a Shein atualmente atua diretamente em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte
O anúncio mais recente da Shein trouxe três coleções especialmente desenvolvidas para atender às preferências dos consumidores brasileiros.
Esse comprometimento com o mercado brasileiro não passa despercebido, especialmente considerando a demanda crescente do país.
Sendo assim, a empresa tem feito investimentos substanciais no Brasil, evidenciados pelo aumento da produção nacional em colaboração com fábricas parceiras.
Além disso, para fortalecer ainda mais sua presença, foi anunciada a inauguração de uma nova fábrica no Rio Grande do Norte neste ano.
Essa expansão estratégica posiciona o Brasil como um dos três principais centros de produção global da Shein, ao lado da China e da Turquia.
Enfim, quer saber muito mais sobre essa expansão nacional da varejista e como isso tem impactado o Brasil? Além de esclarecer questões sobre a inscrição da Shein no Remessa conforme?
Então, nos acompanhe nesse texto. Organizamos aqui muitas informações pertinentes.
Saiba mais sobre o fortalecimento da Shein no espaço econômico brasileiro
O sucesso da Shein no Brasil está em ascensão, com a empresa revelando suas novas coleções e, ao mesmo tempo, reforçando suas ambições para se consolidar ainda mais no mercado nacional.
Um dos pilares essenciais desse plano é a parceria estreita com duas mil fábricas brasileiras nos próximos três anos, uma estratégia sólida que visa fortalecer os laços locais e contribuir para o desenvolvimento da economia brasileira.
Projetando seu olhar para 2026, a Shein traçou uma meta ambiciosa: pretende que 85% de suas vendas no Brasil sejam compostas por produtos fabricados internamente.
A expansão territorial é outra peça fundamental desse quebra-cabeça, e a Shein está disposta a investir pesadamente para tornar isso uma realidade tangível.
Dessa forma, para alcançar essa meta ousada, a empresa está preparada para direcionar um aporte significativo de R$ 750 milhões.
É digno de nota que a Shein já está colhendo os frutos de seu compromisso com a produção nacional. Um anúncio recente revelou que quatro mil modelos de produtos foram fabricados no Brasil desde o início do processo de nacionalização.
Em resumo, com essas iniciativas visionárias, a Shein não apenas amplia seu alcance no vasto território brasileiro, mas também contribui para o fortalecimento da economia do país, gerando empregos e estimulando o crescimento sustentável da indústria da moda local.
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Varejista chinesa no Remessa Conforme
Uma mudança significativa está ocorrendo no cenário das compras internacionais, com a introdução do Programa Remessa Conforme, uma iniciativa destinada a agilizar e economizar nas entregas de produtos adquiridos no exterior.
A Shein, juntamente com várias outras gigantes do varejo, está na vanguarda dessa inovação, aderindo a esse novo sistema.
O cerne do Programa Remessa Conforme é a isenção de impostos de importação para compras de até US$ 50. Este movimento tem como objetivo principal evitar a entrada de mercadorias no país sem os tributos devidos.
Agora, os consumidores têm a tranquilidade de saber que não serão cobrados impostos em compras no valor de até US$ 50, o equivalente a cerca de R$ 250.
“A SHEIN sempre viu o programa com bons olhos e seguirá totalmente comprometida com o plano de conformidade. Além de se comprometer com o diálogo constante junto ao governo. A ideia é contribuir com o aprimoramento do programa, assim como fortalecer o setor de e-commerce no País” disse a varejista.
Dessa forma, além de incentivar o consumo e tornar produtos estrangeiros mais acessíveis, a isenção de impostos estimula a eficiência nas operações alfandegárias, reduzindo a burocracia associada ao processo de importação.