Atenção! Anúncio de fiscalização do INSS gera apreensão entre os idosos
Em meio aos esforços do poder público para reduzir gastos, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) se encontra no epicentro das mudanças.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanuto, anunciou recentemente uma iniciativa abrangente de revisão de benefícios, visando economizar pelo menos R$ 10 bilhões este ano.
É importante destacar que, a medida faz parte de um esforço mais amplo do governo federal para identificar possíveis fraudes e assegurar que os recursos públicos sejam direcionados adequadamente.
Assim, Stefanuto enfatiza que esta revisão será conduzida de forma criteriosa. Ademais, a análise será focada especialmente em benefícios suspeitos de irregularidades ou fraudes.
Embora alguns grupos possam ser isentos dessa fiscalização, a maioria dos beneficiários pode esperar ser convocada para passar por perícia médica e validar suas informações pessoais e financeiras.
Além disso, Stefanuto também destaca que a instituição está implementando um plano cuidadoso para evitar congestionamentos nas agências.
Enfim, para os segurados do INSS que possam estar preocupados com as mudanças, convidamos você a acompanhar este conteúdo.
Aqui, reunimos informações essenciais que ajudarão a esclarecer dúvidas e evitar possíveis transtornos no recebimento de benefícios. Então, continue a leitura.
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Quem deverá passar pela revisão do INSS?
Como mencionamos anteriormente, inicialmente a fiscalização realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será direcionada para grupos específicos. Isso porque são categorias onde as fraudes são identificadas com mais frequência.
Dessa forma, busca-se aprimorar o controle e garantir que os benefícios sejam concedidos de acordo com as regras estabelecidas.
Entretanto, é importante ressaltar que casos considerados “consolidados”, nos quais já há evidências de que o titular e seus dependentes têm direito ao benefício e estão em conformidade com os requisitos estabelecidos, estarão isentos do escrutínio.
Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, os principais alvos dessa fiscalização serão os beneficiários dos seguintes programas:
- Benefício de Prestação Continuada (BPC) – destinado a indivíduos de baixa renda com mais de 65 anos de idade ou com alguma deficiência;
- Auxílio-doença – concedido a trabalhadores que necessitam se afastar do trabalho devido a doença por um período superior a 15 dias, mediante comprovação médica;
- Seguro-defeso – benefício destinado aos pescadores durante o período de reprodução das espécies, quando a pesca é proibida, visando garantir sua subsistência durante esse período.
O processo de revisão dos benefícios começará com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), isentando benefícios consolidados, como os destinados a dependentes com autismo, de revisão.
Posteriormente, a partir de maio, os demais beneficiários serão convocados para realizar perícia médica e comprovar renda familiar, visando identificar possíveis acumulações de benefícios ou rendimentos indevidos.
A revisão do auxílio-doença do INSS está prevista para julho, direcionada aos beneficiários com mais de um ano de recebimento.
Com o objetivo de enfrentar irregularidades no seguro defeso, o governo empregará os bancos de dados provenientes de estados e municípios.
Informações adicionais
O governo brasileiro lançou um amplo pacote de revisão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para melhorar o sistema e combater fraudes.
Uma das principais medidas é a expansão do Atestmed, permitindo a obtenção do auxílio-doença por até 180 dias com base em atestados médicos, sem a necessidade de perícia inicial.
Além disso, planeja-se nomear servidores concursados para fortalecer o quadro funcional do INSS.
Um leilão também será realizado no segundo semestre para escolher os bancos pagadores dos benefícios, visando aumentar a eficiência e a transparência nos pagamentos.
Vale mencionar, por fim, que a equipe responsável pela área econômica está em processo de análise de estratégias para diminuir o volume de processos judiciais movidos contra o INSS.
Afinal, levando em conta que os desembolsos resultantes desses processos, quando desfavoráveis ao governo, acarretam em encargos consideráveis.
Uma alternativa viável seria agilizar a concessão de benefícios em situações em que o governo antecipa uma possível derrota nos tribunais.
Apesar das medidas, há preocupações com possíveis fraudes relacionadas ao Atestmed. Entre julho de 2023 e fevereiro deste ano, foram requeridos 1,296 milhão de auxílios, dos quais 595,3 mil foram concedidos, mas 794 casos suspeitos foram detectados, levando à suspensão de 554 benefícios.
Dessa forma, o INSS planeja propor alterações legislativas para agilizar o bloqueio e cancelamento de benefícios indevidos.
Assim, será possível reinvestir parte da economia em segurança de sistema e contratação de servidores para fortalecer o órgão e garantir um serviço mais eficiente e transparente aos beneficiários.