Programas de capacitação em tecnologia da informação (TI) podem reduzir desemprego (Entenda!)

Os programas de capacitação em tecnologia da informação e outras áreas relacionadas oferecem uma grande oportunidade para aqueles que desejam trabalhar no setor. A princípio, existe atualmente uma escassez de mão de obra, o que pode ser bastante vantajoso para quem deseja ter uma carreira de sucesso.

Todavia, os cursos que buscam oferecer os conhecimentos necessários para atuar no setor tecnológico, podem ser uma saída, principalmente para uma parte da população desfavorecida, como jovens, pretos, pardos e mulheres. A capacitação profissional então seria a solução para que estas pessoas consigam um emprego.

Desse modo, ao se capacitar em tecnologia da informação ou em outras áreas correlatas, abrem-se as portas dessas pessoas para várias oportunidades de carreira, em instituições públicas e privadas. Além disso, o profissional qualificado no setor estaria em linha com o Environmental, Social and Governance (ESG).

Ademais, é importante frisar que os cursos tecnológicos neste momento, tem buscado focar seus esforços nestes tipos de perfis. Os cursos de capacitação em tecnologia da informação, podem oferecer a seus estudantes, com um histórico de dificuldades, a possibilidade de encontrar um emprego no mercado de trabalho.

Vantagens da capacitação em tecnologia da informação

Analogamente, é preciso observar que a pessoa que se capacita no setor tecnológico, consegue as oportunidades necessárias para se ter uma boa carreira e grandes rendimentos. No caso do foco em minorias, elas teriam várias vantagens na procura por um espaço no mercado de trabalho, ao invés dos chamados “subempregos”.

As empresas vêm essas capacitações em tecnologia da informação como uma forma de reduzir exponencialmente a falta de mão de obra qualificada. Além dessa questão, há um fomento à diversidade, dentro das organizações das iniciativas privadas, o que pode contribuir para o andamento dos negócios de várias maneiras.

De acordo com um levantamento do Panorama de Talentos em Tecnologia, do Google for Startups, estima-se que o país, até o ano de 2025, terá um déficit de 530 mil profissionais que atuam no setor. No mês de agosto deste ano, o desemprego entre jovens entre 18 a 24 anos, estava em 8%, segundo dados do IBGE.

O estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda apontou que a taxa de desocupação das mulheres estava em 9,6%, bem acima da dos homens, de 6,9%. Em relação aos pretos e pardos, ela estava em 10% e 9,3%, respectivamente, inferior a de pessoas de pele branca, de cerca de 6,3%.

Desigualdade social

Especialistas em recursos humanos dizem que a capacitação em tecnologia da informação pode ser uma ótima ferramenta no combate à desigualdade social, de raça e de gênero. Em suma, para eles, é preciso que haja uma atuação colaborativa, neste sentido, de empresas, instituições de ensino, órgãos públicos e de ONGs.

Os programas voltados à capacitação tecnológica podem auxiliar os jovens a garantir uma série de competências. Eles adquirem conhecimentos relacionados à tecnologia da informação, metodologias, e programação, até mesmo na linguagem python. Aliás, essa última é uma das mais procuradas no mercado de trabalho, por diversas empresas.

De fato, é comum que os jovens, após terminarem seus estudos, terem dificuldades de arrumar uma vaga no mercado de trabalho. Dessa maneira, através dos cursos ligados ao setor de tecnologia, eles garantem uma entrada facilitada, podendo oferecer seus conhecimentos e atuar de maneira efetiva dentro das organizações empresariais.

Qualificação profissional

O Santander Universidades, por exemplo, tem focado seus esforços no combate à falta de profissionais qualificados em tecnologia. Ele aumentou nos últimos anos, o número de bolsas de estudos para estudantes obterem essa formação. Só em 2023 serão 150 mil oportunidades, ou seja, são 50 mil a mais do que no ano de 2022.

Em síntese, podemos citar, por exemplo, o curso Santander Coders. Ele ofereceu 50 mil bolsas de estudo de introdução de programação back-end, front-end, data-science e engenheiro de dados. Enfim, até agora, são mais de 200 mil jovens inscritos. A instituição diz que as vagas foram abertas para qualquer pessoa.

Em conclusão, o Santander Universidades afirma que há uma prioridade para pretos e mulheres. Eles representam, respectivamente, 48% e 47% dos jovens beneficiados por seu programa de bolsas de estudo para a capacitação em tecnologia da informação. Nos últimos cinco anos, houve a concessão de 400 mil oportunidades.