O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) confirmou uma informação que preocupou os aposentados e pensionistas do Brasil. A informação tem relação com um novo sistema de revisão que deve atingir cerca de 802 mil aposentadorias.
A revisão, no entanto, não deve atingir todo mundo, e não significa também que essas 802 mil aposentadorias serão automaticamente canceladas. Como se trata de uma revisão, a ideia é apenas verificar se está tudo certo com cada uma delas.
O que está acontecendo de fato?
De uma maneira geral, pode-se afirmar que o objetivo do INSS é revisar os benefícios por incapacidade permanente, conhecido como aposentadoria por incapacidade, que não passam por uma perícia médica há mais de 24 meses, ou seja, 2 anos.
Com essa medida, o governo federal estima reduzir os gastos públicos em até R$ 5,5 bilhões.
A aposentadoria por incapacidade permanente é destinada aos segurados que não podem exercer atividades laborais, e que não têm possibilidade de reabilitação dentro dos seus trabalhos.
Como vai funcionar a revisão do INSS
Abaixo, você pode conferir uma espécie de organograma que explica o passo a passo de como vai funcionar a revisão do INSS nesse ano de 2025:
- Convocação:
- Beneficiários serão notificados pelos canais oficiais da Previdência Social:
- Aplicativo e site Meu INSS.
- Central de atendimento 135.
- Beneficiários serão notificados pelos canais oficiais da Previdência Social:
- Perícia médica:
- Realizada por profissionais da perícia médica federal para avaliar a permanência da incapacidade.
Quem está isento da revisão
É importante destacar que nem todos os beneficiários do INSS serão convocados para essa revisão. Os seguintes grupos não precisam se preocupar com esse tipo de procedimento:
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- Beneficiários com 60 anos ou mais.
- Segurados com idade mínima de 55 anos e que já recebem o benefício há pelo menos 15 anos.
- Segurados com HIV/AIDS, conforme garantido por lei.
Quando o INSS pode cancelar o benefício
De acordo com as informações do Ministério da Previdência, o INSS pode cancelar um determinado benefício quando, depois da análise dos dados, perceber que o trabalhador está em alguma dessas condições:
- Recuperação da capacidade laboral.
- Retorno do segurado ao trabalho.
- Falecimento do beneficiário.
O calendário do INSS em 2025
Assim como nos anos anteriores, os pagamentos do INSS para esse ano de 2025 seguem uma lógica de repasses divididos. Um dos calendários é voltado para as pessoas que recebem o piso previdenciário nacional, e o outro é voltado para o cidadãos que recebem qualquer valor acima desse piso.
Para quem recebe até um salário mínimo (R$ 1.518):
-
- Final 1: 27 de janeiro
- Final 2: 28 de janeiro
- Final 3: 29 de janeiro
- Final 4: 30 de janeiro
- Final 5: 31 de janeiro
- Final 6: 1º de fevereiro
- Final 7: 2 de fevereiro
- Final 8: 5 de fevereiro
- Final 9: 6 de fevereiro
- Final 0: 7 de fevereiro
Para quem recebe acima de um salário mínimo:
-
- Final 1 e 6: 3 de fevereiro
- Final 2 e 7: 4 de fevereiro
- Final 3 e 8: 5 de fevereiro
- Final 4 e 9: 6 de fevereiro
- Final 5 e 0: 7 de fevereiro
Fique atento às movimentações do INSS
Em todos os casos, é muito importante realizar a consulta ao INSS com antecedência para verificar se os valores projetados em sua conta estão corretos. Em caso de alguma dúvida específica, o INSS disponibiliza diversos canais de atendimento para auxiliá-lo da melhor maneira possível.
Consultar os valores com antecedência também pode ser importante para que você consiga se programar da melhor maneira possível do ponto de vista orçamentário. Afinal de contas, você vai saber quanto vai poder gastar nesse mês de janeiro considerando o valor que você vai receber.
A partir deste mês de janeiro, os benefícios do INSS são pagos com os valores reajustados. O patamar mínimo passou a ser de R$ 1.518, que é o mesmo valor do salário mínimo. Trata-se de aumento um pouco mais de 7,5%.
Já o patamar máximo passou para R$ 8.157,41. Esse valor corresponde a um aumento de 4,5% em relação ao que se registrava ano passado, e leva em consideração o patamar da inflação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
