Aposentadoria do empreendedor: saiba como funciona

Confira aqui as melhores formas de aposentadorias para os empreendedores.

O número de brasileiros que operam sob seu nome legal como proprietários aumentou nos últimos anos. Você realmente se encaixa nessa descrição, provavelmente tem algumas dúvidas sobre o plano de aposentadoria do empreendedor. Por isso que hoje, indicaremos como funciona.

O profissional que atua como pessoa jurídica tem as mesmas oportunidades de contribuir para a Previdência Social e previdência privada que o servidor público ou o empregado celetista. Ou seja, como todo trabalhador, o empreendedor pode se aposentar com certa idade ou depois de certo tempo de contribuição ao INSS.

Você já pensou, enquanto empreendedor, em quanto tempo pretende se ausentar totalmente do trabalho?

Ser empreendedor é lidar com as flutuações mensais muito maiores do que as experimentadas pela maioria dos trabalhadores. Por esta razão, um profissional contratado na forma de pessoa jurídica deve ter cautela incomum ao tomar decisões financeiras de curto prazo e investimentos de longo prazo.

Isto leva a crer que, é preciso pensar seriamente quando o assunto é aposentadoria, uma vez que, o benefício do INSS pago aos contribuintes empreendedores, está limitado ao teto máximo de aposentadoria do INSS, que atualmente gira em torno de R$ 7.500,00.

Assim, as pessoas podem ver uma queda significativa em sua renda mensal como resultado disso.

Nada de bom, certo? Quer evitar essa situação, você deve começar a investir em outras opções quanto antes para garantir a aposentadoria dos seus sonhos.

Aposentadoria do empreendedor- Reprodução Canva
Aposentadoria do empreendedor- Reprodução Canva

Quais os tipos de investimentos abertos a um empreendedor que sonha com uma aposentadoria mais tranquila?

Antes de pensar no tipo de investimento que seja possível de ser realizado, é primordial avaliar qual a sua tolerância ao risco, pois alguns investimentos são adequados para quem tem um perfil mais conservador, enquanto outros são atraentes para quem tem uma visão mais aventureira.

Além disso, é preciso saber qual o valor mensal que você está disposto a investir, o nível de risco em que está disposto a assumir, em ter outras questões. Mas, o teste de personalidade do investidor pode ajudá-lo a determinar se você tem uma abordagem de moderada ou arriscada.

As opções de investimento ligadas à aposentadoria, são investimentos relativamente livres de risco, como um fundo de pensão.

Para estabelecer o planejamento da aposentadoria, é preciso se concentrar em um tipo específico de estratégia de investimento: previdência privada.

O que representa a previdência privada?

Ao assinar um plano de previdência privada como pessoa física, é possível colher os frutos dessa forma de investimento.

A previdência privada, é uma forma de previdência complementar de aposentadoria, que pode adquirir por Seguradoras habilitadas e sujeitas à regulamentação da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados).

Há muitos benefícios em se inscrever em planos privados de poupança para aposentadoria, sendo o mais importante a menor dependência do INSS administrado pelo governo federal.

Os planos de previdência privada têm vantagens fiscais sobre outros veículos de investimento também. Quanto ao Imposto de Renda, o recolhimento ocorre no momento do resgate. Outro fator é a ausência do “come-cotas”, tipo de tributo cobrado semestralmente sobre fundos de investimento que pode impactar significativamente o lucro final da aplicação.

Dessa forma, os poupadores de previdência privada podem maximizar o poder dos juros compostos (também conhecidos como “juros sobre juros”) sobre seus investimentos na fase de acumulação.

No mesmo sentido, os planos de previdência privada são uma ferramenta útil para um planejamento sucessório eficaz, uma vez que os valores acumulados não são tributados, sendo distribuídos diretamente aos beneficiários indicados no plano.

Quais os tipos de Previdência Privada existentes no mercado?

Existem dois tipos de previdência privada no mercado: a PGBL e a VGBL.

A escolha do formato de previdência depende única e exclusivamente do tipo de Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física do empreendedor.

Dessa forma, se tiver renda tributável e enviar uma declaração de imposto completa à Receita Federal, você deve usar o método de previdência PGBL. Assim, é possível reduzir sua base tributária em até 12%.

Mas, se a sua declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física for de maneira simples, a opção é utilizar o VGBL, pois não permite a redução da base de cálculo.

Após feita a opção pela forma mais apropriada de previdência privada, é preciso escolher um método de tributação que funcione para você, é o próximo passo lógico.

Existem duas formas possíveis de tributação: a progressiva, utilizada pela Receita Federal, e também utilizada no caso da PGBL. Neste caso, se utilizar o saque antes da data final de contribuição, incidirá a alíquota de 15%, sobre o rendimento.

No caso da tributação regressiva, quanto mais o dinheiro fica investido, menor é a tributação do Imposto de Renda sobre os rendimentos.

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