Economia

Após ANÚNCIO de conta de luz mais BARATA, ESTE estado vai AUMENTAR a tarifa

A taxa de energia elétrica no Brasil é estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica). Esta deve ser liquidada pelos clientes finais, os brasileiros consumidores. As tarifas na conta de luz têm duas formas de cálculo: por meio de uma empresa de distribuição ou por meio de uma empresa de transmissão.

A Aneel opera como um órgão independente com operação especial e está ligada ao Ministério de Minas e Energia. Este, por sua vez, tem base e autoridade no Distrito Federal. A agência possui o principal dever de supervisionar a criação, fornecimento e distribuição de energia elétrica.

Recentemente, cidadãos de um estado específico do Brasil manifestaram surpresa devido ao alto preço da energia elétrica. Portanto, confira a seguir quais regiões do país estão com a conta de luz com valor elevado e o que fazer para diminuir o quanto se vai pagar.

Estado exibe a tarifa mais alta de todo o país na conta de luz

Recentemente, moradores do estado do Pará passaram a enfrentar a maior taxa residencial de eletricidade em todo o Brasil. As cobranças na conta de luz dessa população tiveram um aumento médio de 11% nas tarifas oferecidas pela distribuidora local, a Equatorial PA.

A cobrança, que começou a vigorar na semana passada, está tirando o sono dos moradores do estado. Com essa modificação, o preço da eletricidade por kWh aumentou para R$ 0,96, excluindo os tributos e a taxa de iluminação pública.

É essencial destacar que a média nacional para o preço da eletricidade consumida por kWh é de R$ 0,72 por kWh. A empresa Equatorial Pará, que assumiu a antiga Celpa em 2012, presta serviço a cerca de 2,9 milhões de unidades consumidoras na região.

Antes da elevação tarifária, a companhia ocupava a quarta posição na lista de custos mais altos de eletricidade no país. Contudo, agora superou a Enel Rio, que atende aproximadamente 66 cidades no interior do estado do Rio de Janeiro.

Qual foi a proposta da Aneel para a tarifa no estado do Pará

Os números mencionados foram divulgados pela Aneel, responsável por calcular os ajustes na última segunda-feira (21). A discussão sobre a revisão das tarifas no Pará gerou muita controvérsia. Inicialmente, a agência propôs um aumento de cerca de 16% nas taxas de eletricidade.

Entretanto, após diversas reclamações do governo, legisladores e organizações locais, decidiram por um acréscimo de 11%. O Pará tem um dos maiores índices de perda de energia no país, devido a problemas técnicos ou furto. Esse fator tem um impacto considerável no aumento tarifário. Após a modificação, a Enel Rio passou a ocupar o segundo lugar e também registra um grande volume de perdas.

No caso do Pará, a distribuição de energia ainda enfrenta o desafio de atender áreas distantes e pouco densamente povoadas. No total, aproximadamente 144 municípios paraenses são atendidos.

O valor alto vem tirando o sono de alguns consumidores – Imagem: Adobe Stock

Bandeira verde na conta de luz continuará em setembro

A Aneel divulgou nesta sexta-feira (25) que a indicação tarifária para a energia elétrica continuará com a bandeira verde durante o mês de setembro. Essa situação denota que não haverá qualquer acréscimo de custo na fatura de eletricidade.

A persistência da bandeira tarifária verde é válida para a totalidade dos consumidores inseridos no SIN (Sistema Interligado Nacional). Dessa forma, reflete a manutenção dos patamares satisfatórios dos reservatórios das usinas hidrelétricas, mesmo diante do período de menor incidência de chuvas.

A bandeira verde está em vigor desde o mês de abril de 2022. Assim, alcança agora o décimo sétimo mês consecutivo sem a implementação de tarifas adicionais devido às circunstâncias positivas da produção de energia no país. Cada categoria de bandeira é acionada de acordo com o panorama de produção energética, que varia entre condições favoráveis (verde) e desfavoráveis (vermelha patamar 2).

Segundo informações fornecidas pelo ONS (Operador Nacional do Sistema), o nível de armazenamento dos reservatórios nos principais sistemas do país tem oscilado entre 75% e 90%. A agência antecipa que, com base nos dados disponíveis que permitem a revisão das previsões de acionamento das bandeiras, a perspectiva é de que a situação de ausência de cobrança extra seja mantida até o final deste ano.