Anac define banca de seu próximo concurso público
A expectativa é de que a publicação do próximo edital do novo concurso público da Anac ocorra em breve.
Isto é, considerando que, na última sexta-feira, 03 de novembro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou o extrato de dispensa de licitação. Assim, já define a contratação da empresa responsável pelo o novo certame.
De acordo com o documento, portanto, a banca será o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos, o Cebraspe. Desse modo, a empresa ficará responsável pelas inscrições, aplicação das etapas seletivas e divulgação dos resultados finais do certame, por exemplo.
Após a definição da banca examinadora, o próximo passo será a publicação do edital oficial do certame. Nesse sentido, de acordo com a própria Anac, a previsão é de que a publicação do documento ocorra ainda neste mês de novembro.
Nesse sentido, sobre uma possível previsão do próximo concurso da agência, a superintendente Mariana Dalcanale relatou que a seleção está bem próxima.
“A gente está tratando o concurso como prioridade total. A Anac está trabalhando com bastante ênfase para não perder tempo. Temos pressa”, comentou.
Portanto, aqueles que desejam concorrer a estar oportunidades já podem reforçar seus preparativos.
Quais serão as vagas do concurso da Anac?
Atualmente, a Anac conta com a liberação do Governo Federal para o preenchimento de 70 vagas via concurso público para a carreira de especialista em regulação civil. Isto é, uma função que exige nível superior de formação.
O posto conta com uma remuneração inicial de R$ 17.071,35, já com o acréscimo do auxílio alimentação de R$ 658. Ademais, segundo indica a progressão na carreira, o salário poderá chegar a até R$ 22.929,74.
Veja também: INSS aguarda liberação para abrir concurso público
No entanto, apenas com a publicação do edital será possível saber maiores detalhes.
Órgão solicita liberação de mais 256 oportunidades
Além deste concurso, a Agência Nacional de Aviação Civil enviou ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos a solicitação para a autorização de mais vagas. Trata-se, portanto, da pasta responsável pela análise e liberação de novos editais federais.
O pedido se refere à liberação de mais 256 vagas para as funções de especialista, analista administrativo e técnico em regulação de aviação civil.
Atualmente, a agência se encontra com mais de 500 postos vagos em todo o seu quadro de servidores. Logo, é muito importante a criação de novos concursos a fim de suprir as necessidades de servidor público.
Recentemente, a superintendente da Gestão de Pessoas da Anac, Mariana Dalcanale, comentou sobre a realização de um novo processo seletivo no próximo ano.
“Nós já reforçamos ao Ministério da Gestão e Inovação a necessidade de autorização novamente para complementar as vagas de especialistas que não foram contempladas dessa vez e também pedimos concurso para analista administrativo, que é uma outra carreira de nível superior, mais voltado para as atividades meio atividades e atividades administrativas”, pontuou.
Veja também: DNIT deve publicar edital de concurso em breve
Além disso, a superintendente reforçou a necessidade de mais um cargo específico.
“Também pedimos autorização para técnico em regulação de aviação civil, que é uma carreira finalística que lida com a aviação, de nível médio”, complementou Mariana Dalcanale.
Órgão optou por não aderir ao Concurso Nacional Unificado (CNU)
A Anac foi um dos órgãos federais que decidiu por não aderir ao Concurso Nacional Unificado (CNU). Isto é, o novo formato avaliativo do Governo Federal.
O projeto é coordenado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e possui o objetivo de centralizar as vagas autorizadas pela pasta neste ano de 2023.
Recentemente, a superintendente Mariana Dalcanale, comentou sobre a decisão do órgão.
“Quando o Ministério da Gestão e Inovação anunciou a possibilidade do concurso unificado, nossos trâmites internos já estavam bastante adiantados. Nós já tínhamos reservado orçamento, mobilizado a equipe para realização do nosso concurso. Então, neste momento, a direção da agência decidiu caminhar com o nosso certame em voo solo. Mas nada impede que, no futuro, a gente venha a aderir ao concurso unificado em outros editais ou outras autorizações que venham a ser feitas para a Anac”.
Dessa forma, a Anac será responsável pela publicação de seu próximo edital.
Mesmo com a ausência de alguns órgãos e autarquias, como é o caso da Anac, o Concurso Nacional Unificado contará com a oferta de 6,6 mil oportunidades em órgãos federais.
O modelo possui o objetivo de facilitar o acesso a vagas do serviço público federal, agilizando as contratações de novos servidores para a recomposição do quadro funcional de vários órgãos.
“Este projeto é inovador e ousado. Com isso, criamos um critério de justiça de acesso às vagas públicas como nunca ocorreu antes na história do Brasil”, relatou o secretário de Gestão de Pessoal, José Celso Cardoso Jr.
Diferentemente do formato tradicional, o CNU irá contar com avaliações em 180 cidades brasileiras de maneira simultânea, não se restringindo somente às principais capitais do país.
Como foi o último concurso da Anac?
O último processo seletivo da Anac ocorreu durante o ano de 2015. Na época, o edital contou com a oferta de 150 vagas para cargos de nível médio e superior.
Assim, as oportunidades foram divididas entre as seguintes funções:
- Técnico administrativo: 15 vagas;
- Técnico em regulação: 45 vagas;
- Analista administrativo: 25 vagas;
- Especialista em regulação de aviação civil: 65 vagas.
O processo seletivo contou com a coordenação da Escola de Administração Fazendária (Esaf), que atuou como banca examinadora. Isto é, ficando responsável pelas inscrições, aplicação das etapas seletivas e divulgação dos resultados finais do concurso.
Todos os participantes do processo seletivo foram avaliados através de provas objetivas, discursivas e de títulos, além da aplicação de curso de formação profissional.
Durante o exame objetivo para a função de especialista, foram cobrados os seguintes temas:
- Língua Portuguesa;
- Língua Inglesa;
- Direito Administrativo;
- Direito Constitucional;
- Legislação do Sistema de Aviação Civil;
- Administração Pública;
- Conhecimentos Específicos.
Já a etapa discursiva contou com a presença de um texto dissertativo, onde todos os candidatos deveriam que elaborar uma redação entre 45 e 60 linhas.
Veja também: INPE abre novo concurso público com 93 vagas
É interessante que os candidatos consultem provas e editais anteriores para auxiliar em sua preparação.