Na última sexta-feira (21), o governo do Amazonas adiou a volta às aulas com atividades presenciais para os alunos do ensino fundamental.
O retorno com a reabertura das escolas estava previsto para a próxima 2ª, dia 24 de agosto. Contudo, com o adiamento, só deve acontecer dentro de 14 dias.
No comunicado da sexta à noite, o secretário de Estado de Educação em exercício, Luis Fabian Barbosa, explicou a situação. Barbosa informou que 60% das escolas do ensino fundamental já estão preparadas para o retorno. Porém, 40% ainda precisa se adequar às regras.
O governo apontou encontrar dificuldades para adequar parte das escolas ao retorno das aulas. Nesse sentido, a questão colocada pelo secretário foi a falta de insumos para adequar a estrutura física dos outros 40% das escolas.
“Em razão disso, nós precisamos adiar o reinício das atividades para salvaguardar o bem maior, que é a segurança e o bem-estar de alunos e trabalhadores da educação”, disse.
Tais cuidados são tomados para a segurança dos 100 mil alunos do ensino fundamental e dos professores.
Desse modo, a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) alertou que a volta às aulas só ocorrerá quando as 107 escolas estiverem com todos os protocolos de saúde implantados. Assim, os cinco mil profissionais da educação devem passar por testes.
Alerta
As aulas no ensino médio começaram no último dia 10 de agosto e seguem normalmente, pois as escolas passaram pela avaliação da FVS-AM.
Apesar da medidas de segurança, os educadores temem o retorno. Assim, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Amazonas (Sinteam) fará uma paralisação de advertência. Segundo o sindicato, a paralisação será feita nos dias 24 e 25 de agosto.
Conforme o Sinteam, há 123 unidades de ensino médio com aulas presenciais. Entre elas, 48 já apresentaram casos confirmados de covid-19. Os contaminados são professores, pedagogos, merendeiros, secretários e gestores.
A paralisação é um alerta para o governo do Amazonas pesar a decisão de retomar as aulas.
As informações são do UOL.
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