Nessa semana, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, emitiu um alerta crucial destacando a importância de estarmos preparados para um possível surto mais mortal do que Covid-19.
Esse discurso ocorreu durante a 76ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS), em andamento até 30 de maio. Para que você possa esclarecer todas as suas dúvidas a respeito da declaração do Adhanom sobre a possibilidade de cenários mais devastadores do que a última pandemia, reunimos aqui informações essenciais.
Portanto, continue a leitura com a gente.
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Alerta da OMS para possível surto mais mortal do que Covid-19
No seu discurso, Adhanom enfatizou a crescente possibilidade do surgimento de novas variantes da doença. Dessa forma, como aconteceu antes, essas mutações podem gerar diferentes quadros e consequentemente mortes adicionais.
Além disso, o Diretor-Geral enfatizou o risco representado por patógenos emergentes que possam ser ainda mais mortais do que aqueles que já enfrentamos.
Ele salientou que é crucial estarmos alertas e prontos para responder de forma eficiente a essas ameaças em constante evolução.
“Permanece a ameaça do surgimento de outra variante que causa novos surtos de doenças e mortes. E a ameaça de outro patógeno emergente com potencial ainda mais mortal permanece. E as pandemias estão longe de ser a única ameaça que enfrentamos. Em um mundo de crises sobrepostas e convergentes, uma arquitetura eficaz para preparação e resposta a emergências de saúde deve abordar emergências de todos os tipos.” Disse Tedros Adhanom.
Também foi defendido a criação de uma estrutura eficiente para a preparação e resposta a emergências de saúde de todos os tipos. Ele destacou a importância de uma abordagem abrangente, capaz de lidar com crises sobrepostas e convergentes.
Isso significa estar preparado não apenas para pandemias, mas também para outras emergências de saúde, como surtos de doenças infecciosas, desastres naturais e crises humanitárias.
Por fim, na oportunidade, a OMS anunciou o emocionante lançamento da Rede Internacional de Vigilância de Patógenos, que tem por objetivo contribuir nesse aspecto.
Lançamento da Rede Internacional de Vigilância de Patógenos
Diante do alerta para um possível surto mais mortal do que Covid-19, faz-se urgente a adoção de medidas de controle e contenção, a fim de evitar cenários devastadores como o que aconteceu.
Dentro desse contexto, a nova Rede Internacional de Vigilância de Patógenos tem como principal objetivo aprimorar os sistemas de coleta de amostras e fornecer informações cruciais que possam orientar políticas públicas e auxiliar os gestores na tomada de decisões estratégicas.
Dessa forma, essa iniciativa pioneira irá impulsionar a cooperação internacional no campo da vigilância de patógenos, possibilitando uma resposta mais rápida e eficiente diante de surtos e epidemias.
Assim, essa rede representa um avanço importante na área da saúde global. Afinal vai promover a colaboração e o intercâmbio de informações entre os países participantes.
Ao unir esforços e compartilhar conhecimentos científicos, a rede poderá efetuar uma detecção precoce de patógenos potencialmente perigosos, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz diante de surtos e epidemias.
Importância da vacinação
Por fim, vale ainda mencionar que durante o seu pronunciamento, o diretor-geral da OMS destacou outras áreas de atuação da entidade, em adição ao combate à pandemia, incluindo a importância da vacinação contra múltiplas doenças.
Também relatou que, durante a crise sanitária global, aproximadamente 67 milhões de crianças em todo o mundo foram privadas do acesso a campanhas essenciais de imunização. A OMS reconhece a gravidade dessa situação e está empenhada em mitigar seus efeitos negativos.
Com isso, há pouco tempo, a organização iniciou uma nova campanha com o propósito de aumentar os índices de vacinação em crianças, almejando, no mínimo, restabelecê-los aos níveis observados antes da pandemia.
Além de enfatizar a importância da vacinação contra múltiplas doenças, a OMS também está trabalhando para ampliar o acesso aos imunizantes. Bem como, para reforçar os sistemas de saúde nos países afetados pela interrupção dos serviços de imunização durante a pandemia.
Isso envolve o fornecimento de recursos e capacitação de profissionais de saúde. Também está relacionado ao apoio logístico para garantir a entrega eficiente das vacinas às comunidades, especialmente as mais vulneráveis.