De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no 9º levantamento, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) manteve as projeções de importação e exportação da safra 2021/2022 para algodão, arroz, feijão e milho.
Com a manutenção dessas expectativas, os estoques finais para arroz e feijão foram reduzidos, em virtude da amena queda na produção, sendo estimados em aproximadamente 2 milhões de toneladas e 251 mil toneladas respectivamente.
Cenário oposto é encontrado para o milho, no qual a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê uma alta de 7,15% no estoque de passagem, mesmo com a maior demanda internacional pelo cereal brasileiro, destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
As exportações do grão devem crescer 77,8% quando comparado ao ano anterior, com estimativa de 37 milhões de toneladas, segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). No algodão, houve redução no consumo interno, passando de 765 mil para 750 mil toneladas.
No caso da soja, os esmagamentos da oleaginosa se apresentam em alta. Já as vendas para o mercado externo estão reduzidas, com isso a previsão de embarque do grão foi atualizado para 75,23 milhões de toneladas.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), outro destaque é a queda de 415 mil toneladas na estimativa de consumo interno de óleo de soja, relação ao consumo de 2021, acarretada pela menor produção de biodiesel nos quatro primeiros meses de 2022, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já o trigo tem previsão de aumento nas exportações.
Para a safra 2021 (ano comercial de agosto de 2021 a julho de 2022), a alta esperada é de 5%. Já na próxima produção a ser comercializada entre agosto de 2022 a julho de 2023, o incremento nas vendas externas chega a 50%, passando de mil toneladas para 1,5 mil toneladas.
No mercado doméstico, destaque para o feijão, informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Embora tenha ocorrido expressiva elevação nos preços da leguminosa até meados de maio, posteriormente, os preços seguiram em trajetória de queda, ocasionada pelo avanço da colheita no Paraná.
No entanto, a partir do dia 27 do mês passado, as chuvas retornaram no Paraná, interrompendo a colheita. Na primeira semana de junho, a Companhia registrou uma valorização dos preços do produto, entre R$ 10,00 e R$ 20,00 por saca, informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) através de divulgação oficial.