A Revolta Paulista de 1924: o que você precisa saber
A Revolta Paulista de 1924 foi um conflito de duração de 23 dias liderado pelo general Isidoro Dias Lopes.
O tópico pode ser abordado pelas mais variadas questões de história do Brasil. Assim, é fundamental que você domine as principais características da revolta.
A Revolta Paulista de 1924: introdução
Também chamada de Revolução de 1924, Revolução de Isidoro e Revolução Esquecida, a Revolta Paulista de 1924 foi um dos maiores conflitos de São Paulo.
O conflito teve uma duração de 23 dias e foi liderado pelo general Isidoro Dias Lopes. Ainda, a Revolta Paulista de 1924 representou a segunda revolta do movimento tenentista, dois anos após o acontecimento da Revolta dos 18 do Forte.
A Revolta Paulista de 1924: contexto histórico
A Revolta Paulista de 1924 ocorreu durante o governo de Artur Bernardes, que fez parte da denominada República Oligárquica.
A revolta aconteceu devido ao descontentamento dos tenentes do Partido Republicano Paulista, o denominado PRP, com o regime oligárquico da época, que promovia a concentração do poder nas mãos de determinados políticos dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Ainda, a crise econômica que assolava o país foi também um fator determinante para a eclosão do embate.
A Revolta Paulista de 1924: as batalhas
O general Isidoro comandou as tropas ao lado de outros militares membros do movimento tenentista, como Eduardo Gomes, João Cabanas, Juarez Távora e Miguel Costa. Os militares se apresentavam como defensores da democracia, de reformas políticas e da deposição da elite oligárquica.
As batalhas envolveram cerca de 1000 homens, que lutaram nos mais variados locais da cidade de São Paulo por 23 dias. Porém, os ataques dos defensores do presidente eram frequentes e, com isso, os tenistas precisaram se deslocar para o sul do país. Lá, eles poderiam se unir aos membros da Coluna Prestes, liderada por Luís Carlos Prestes.
No percurso, diversas cidades foram conquistadas, principalmente nos estados do Paraná e Santa Catarina. Outros focos de revolta surgiram no país, principalmente nos estados do Pará, Sergipe e Rio Grande do Sul.
Porém, as tropas federais conseguiram vencer todos os focos e a revolta não conseguiu atingir os seus objetivos. Apenas a organização liderada por Prestes conseguiria sobreviver por mais dois anos.