A Primeira Geração Modernista: principais autores
O termo “primeira geração modernista” se refere à primeira fase do movimento modernista brasileiro, que se inicia no ano de 1922 e termina na década de 30.
Os autores dessa geração são extremamente abordados por questões de literatura e de português dos principais exames do país, com um destaque para aquelas dos vestibulares, dos concursos e do ENEM.
Dessa maneira, para te ajudar, o texto de hoje trouxe um resumo sobre dois dos principais autores da primeira geração do Modernismo brasileiro. Confira!
A Primeira Geração Modernista: Manuel Bandeira
Manuel Bandeira, cujo nome completo era Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho, nasceu no em abril do ano de 1886, na cidade de Recife.
Diagnosticado com tuberculose ainda na adolescência, Bandeira desenvolveu uma das carreiras poéticas de maior duração de toda a literatura brasileira, inclusive sob forte influência da enfermidade.
Manuel Bandeira: características
A poesia de Manuel Bandeira caracteriza-se pela presença de diversos estilos, como aqueles do Parnasianismo, do Concretismo e do Modernismo (movimento do qual fez parte).
Ainda, os textos de Bandeira eram também caracterizados por uma forte maleabilidade, pelo uso da ironia, pelo pessimismo e pela inserção de sentimentos melancólicos. Por fim, podemos dizer também que a principal marca do autor é o intimismo e a pessoalidade dos seus versps.
A Primeira Geração Modernista: Mário de Andrade
Mário de Andrade, cujo nome completo era Mário Raul de Morais Andrade, nasceu em outubro do ano de 1893, na cidade de São Paulo.
Andrade foi um poeta, folclorista e crítico de arte e de literatura. Essa grande diversidade de interesse fez dele um escritor completo e um verdadeiro erudito que dominou muitos campos e que, dessa maneira, foi capaz de combinar os seus diversos conhecimentos em obras extremamente criativas.
Mário de Andrade: características
Mário de Andrade foi o autor do modernismo brasileiro que apresentou o projeto mais consistente de renovação, baseando-se na ideia de que o passado deve ser utilizado como base para a reflexão e não para a reprodução.
Devemos destacar que o autor, assimilando características das vanguardas europeias, aplicava-as ao vocabulário regional do país, especialmente ao personagem Macunaíma, protagonista do livro que leva o seu nome. Inspirando-se no folclore indígena da Amazônia e mesclando lendas e tradições de diversas regiões do Brasil, Mário de Andrade criou um herói que encarna a miscigenação e a complexa realidade social brasileira.