A Política do Big Stick: aquilo que você precisa saber para as provas!
No início do século XX, os Estados Unidos da América, sob a liderança do presidente Theodore Roosevelt, iniciaram uma política que visava a consolidação do país como líder mundial: essa política ficou conhecida como Política do Big Stick.
A Política do Big Stick aparece com uma grande frequência nas principais provas do país, especialmente no ENEM e nos vestibulares. Normalmente, questões de história e de geografia abordam o assunto com o uso de charges.
Assim, é fundamental que você domine o assunto para garantir um bom desempenho em todas as provas que fizer!
A Política do Big Stick: Introdução
A Política do Big Stick (Política do “Grande Porrete”, em português) foi usada pela primeira vez pelo presidente Theodore Roosevelt durante o seu mandato (1901-1909) como presidente dos Estados Unidos.
No início do século XX, justamente durante o governo de Roosevelt, os EUA desejavam se tornar uma potência mundial. Dessa maneira, eles precisavam encontrar um meio de se impor ainda mais sobre as nações mais fracas, especialmente aquelas da América Central: e assim surgiu a Política do Big Stick.
Essa política se ocupava das relações externas dos Estados Unidos durante o governo de Roosevelt, bem como do estilo adotado na resolução de conflitos diplomáticos.
Em um discurso ocorrido no ano de 1901, Roosevelt afirma, sobre a nova política: “com uma fala macia e um grande porrete, você vai longe”.
Esse provérbio diz muito sobre a Política do Big Stick: os Estados Unidos manteriam uma relação amistosa (“fala macia”) com os países pelos quais eles possuíssem interesse. Porém, caso fossem contrariados, usariam a força (grande porrete).
A Política do Big Stick: Doutrina Monroe
O presidente Roosevelt era adepto da doutrina Monroe e de seu principal lema (América era para os americanos). Isso porque, ainda no início do século XX, existia o receio entre os americanos de que os europeus pudessem tentar dominar certas áreas estratégicas da América Central e da América do Sul para agir de acordo com os próprios interesses nessas regiões.
Assim, o presidente resolveu reagir: ele conseguiu, junto ao Congresso americano, uma verba para investir ainda mais no exército do país, o qual seria exibido para causar medo àqueles que ousassem se opor aos Estados Unidos.
A Política do Big Stick: Canal do Panamá
A construção do canal do Panamá era fundamental para os americanos. Isso porque, com o Canal, os EUA poderiam consolidar a sua posição como liderança máxima nas Américas e poderiam também transitar de um oceano para outro rapidamente. A dominação e a construção do Canal eram fundamentais para o comércio, uma vez que a sua existência facilitaria o transporte de mercadorias estadunidenses.
A França iniciou a construção mas não conseguiu concluir a obra. Os Estados Unidos queriam convencer os colombianos de concluir o canal, mas o Congresso Colombiano não autorizou a verba necessária.
Diante da recusa do governo da Colômbia, os EUA adotaram uma nova estratégia: eles reconheceriam a independência do Panamá se, em troca, o país construísse o canal concedesse seu controle aos americanos por 100 anos.