A Operação Condor: um resumo para as suas provas

A Operação Condor: a manutenção dos regimes ditatoriais

A Operação Condor reunia os serviços de inteligência secreta de vários países latino-americanos. Porém, o Plano contava também com a participação dos Estados Unidos.

Dessa maneira, devido ao raio de abrangência e à importância dessa operação, o assunto é extremamente cobrado em provas, principalmente naquelas de segunda fase dos vestibulares brasileiros.

Assim, é muito importante que você domine as principais características desse assunto para garantir um alto desempenho nas suas provas.

A Operação Condor: Introdução

A Operação Condor, também chamada de Plano Condor, foi um sistema logístico idealizado pelos Estados Unidos para garantir que os seis países da América Latina que estavam sob o regime da ditadura militar permanecessem sob esses regimes.

A Operação envolvia sistemas de inteligência secreta e planejava eliminar qualquer oposição aos regimes ditatoriais do Cone Sul.

A prática foi estabelecida formalmente no ano de 1975 mas já estava funcionando desde a década de 60.

A Operação Condor: Objetivos

O maior objetivo era da Operação Condor integrar os serviços de inteligência para que, dessa forma, pudessem controlar e repreender os grupos revolucionários que se posicionavam contra os regimes ditatoriais. Esses grupos atuavam no continente latino-americano desde o início dos anos 60.

Formalmente, a Operação Condor nasce no Chile no ano de 1975. Esse marco aconteceu dois anos depois do golpe militar que destituiu o governo de Salvador Allende e instaurou a ditadura militar do general Augusto Pinochet no mesmo país.

A forma de atuação da Operação era, de certa maneira, clandestina. Isso porque, em todas as embaixadas e consulados dos países envolvidos existia uma via alternativa de comunicação que permitia que os envolvidos se comunicassem sem fazer uso dos canais oficiais de diplomacia.

A Operação Condor: Impactos no Brasil

O Brasil teve papel importante nessa operação, principalmente porque auxiliava outros países da América Latina que estavam sob regimes militares a controlar e prender os opositores.

Além disso, militares brasileiros faziam o reconhecimento dos inimigos estrangeiros que haviam fugido de seus países e que estavam em território nacional, entregando-os aos países de origem.

Como a ditadura militar no Brasil  já existia desde 1964, o país era o mais experiente desse assunto em todo o grupo que fazia parte da Operação. O Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão brasileiro responsável pelo controle de opositores, era o maior do continente latino-americano e o que mais agia também.

A Operação Condor: Fim do Plano

O encerramento da Operação Condor ocorreu gradualmente com o fim das ditaduras militares nos países da América Latina.

No Século XXI, vários países democráticos iniciaram ações para investigar e julgar as ações do Plano Condor. Na Argentina, iniciou-se o julgamento da Operação Condor em 2011 e as primeiras sentenças saíram em 2016. O Chile e a Bolívia também abriram investigações sobre o período.

O Brasil criou, em 2011, a Comissão Nacional da Verdade e Justiça para investigar violações aos direitos humanos durante toda a ditadura militar, incluindo aquelas que se inseriam no Plano.

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