De acordo com informações oficiais do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, o crescimento da demanda por gás natural e por eletricidade impulsiona a importância do setor comercial.
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031 destaca que as edificações participam com 81 % no consumo final energético. Uma retomada no curto prazo é esperada, principalmente para os serviços, como consequência do avanço da vacinação e em função da redução de vacância das edificações comerciais, resultante sobretudo do impacto da crise oriunda da pandemia causada pelo novo coronavírus.
A crescente produção agropecuária e os aumentos no varejo e na construção civil devem aumentar a atividade do setor de transporte de cargas em 3,4% ao ano, explica o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
A expansão do modo ferroviário e o aumento da intensidade de uso dos caminhões devem fazer a demanda energética se expandir em 1,9% ao ano. De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, o transporte rodoviário permanece o modo mais relevante.
Os efeitos negativos da pandemia sobre o transporte de passageiros começam a se dissipar, mas os efeitos persistem por alguns anos, especialmente para o transporte aéreo, analisa o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
O crescimento do PIB per capita e a redução do desemprego revertem essas perdas, fazendo a atividade crescer 5,4% ao ano. No consumo do setor de transportes, ressalta-se o crescimento do etanol hidratado, cuja participação aumenta de 11% para 16%, em detrimento da gasolina C, que passa de 34% para 25% entre 2021 e 203, informa o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031 explica que o consumo total de eletricidade inclui consumo na rede e APE não-injetada na rede, além de consumo interno de usinas e fração de APE injetada não captada pelo SIMPLES (sistema utilizado pela EPE para coleta de dados de consumo de eletricidade na rede).
A demanda de biodiesel aumenta à taxa de 5,6% ao ano e o principal vetor é a ampliação da sua participação no óleo diesel B comercializado, que salta de 10%, em volume, em dezembro de 2021, para 15% a partir de 2024.
Com a esperada melhora gradual da qualidade de vida da população, fontes com melhor rendimento energético devem ganhar espaço, como é o caso do GLP em detrimento à lenha na demanda residencial, conforme explicação do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.