A Crise dos Mísseis: duas semanas de relações tensas entre EUA e URSS

A Crise dos Mísseis: aquilo que você precisa saber sobre o conflito

A Crise dos Mísseis é o nome que se atribui às duas semanas de relações extremamente tensas entre as duas maiores potências da Guerra Fria: os Estados Unidos e a União Soviética.

O embate afetou todo o mundo e, justamente por isso, é extremamente cobrado pelas principais provas do país, ao lado de demais eventos da Guerra Fria. Entre essas provas podemos citar principalmente o ENEM e alguns vestibulares.

A Crise dos Mísseis: Introdução

O mundo atravessava a Guerra Fria e estava dividido entre os blocos ocidental e oriental. Os blocos eram comandados, respectivamente, pelos Estados Unidos e pela União Soviética.

Durante toda a Guerra Fria, o maior temor era o início de uma guerra nuclear. Isso porque, os dois países eram potências nucleares que possuíam uma série de armas e de bombas. Caso essa guerra ocorresse, ela poderia ocasionar milhões de mortes e a destruição de diversos países.

A Crise dos Mísseis: Definição

A Crise dos Mísseis aconteceu no mês de outubro de 1962. A crise pode ser definida como um incidente diplomático entre os Estados Unidos e a União Soviética.

O conflito se iniciou devido à instalação de mísseis apontados para os EUA em Cuba. A instalação foi feita pela URSS.

A Crise dos Mísseis: Antecedentes da Crise

Fidel Castro saiu vitorioso da Revolução Cubana em 1960, implantou o regime socialista na ilha e deixou de ser um aliado dos EUA. Os americanos responderam declarando o embargo econômico a Cuba, ou seja, impedindo que qualquer relação comercial de um país capitalista com Cuba se realizasse.

Porém, em 1961, os EUA instalaram quinze mísseis nucleares na Turquia e 30 na Itália com alcance para atingir diretamente a cidade de Moscou, na União Soviética.

Assim, a URSS resolveu reagir implantando mísseis em Cuba que poderiam ser usados para atacar os Estados Unidos se fosse necessário.

No dia 14 de outubro de 1962, aviões americanos fotografaram a construção de bases com instalação de armas nucleares e rampas de lançamento de mísseis em Cuba. Descobriu-se que tudo estava sendo realizado pela União Soviética.

Foi nesse exato momento que a Crise dos Mísseis se iniciou: mais uma disputa entre EUA e URSS. Então, o presidente dos EUA, John Kennedy, passa a buscar uma solução pacífica para evitar um conflito mundial. Porém, o presidente Nikita Kruschev da URSS não parecia estar disposto a recuar e retirar as armas nucleares de Cuba.

Ocorreram duas semanas de tensas relações entre as duas potências. Os demais países do mundo passaram 14 dias com medo do início de uma Terceira Guerra Mundial que poderia destruir todo o mundo.

A Crise dos Mísseis: O fim da crise

Diante da situação, a ONU convocou o Conselho de Segurança para resolver o impasse. No dia 28 de outubro o governo soviético aceitou retirar os mísseis de Cuba e os EUA aceitaram retirar os mísseis que estavam apontados para Moscou.

Após o incidente foi criado o famoso telefone vermelho: uma linha direta entre a Casa Branca, sede do governo americano, e o Kremlin, sede do governo da União Soviética.

 

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