De acordo com uma pesquisa realizada pelo site casamentos.com.br, o ano de 2022 deverá ser de recuperação para o mercado de casamentos no Brasil. Podendo atingir os patamares anteriores à pandemia. Conforme a pesquisa, o volume de 1 milhão de cerimônias realizadas ao longo de 2019 deve se repetir no próximo ano, quantidade tão grande de cerimônias deve movimentar não menos que R$ 40 bilhões.
Segundo a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais indicam que o ano de 2021 já houveram mais casamentos que o primeiro ano de pandemia. Em 2020, mais de 719 mil casamentos foram registrados. Já com a vacinação sendo feita ao longo deste ano, resultou em mais de 740 mil até novembro.
Com a gradual volta de eventos no Brasil, algumas cidades já estão se adequando à nova realidade para viabilizar a liberação dos serviços e dos casamentos no país. Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar estado de pandemia, medidas instituídas pelos governantes de todo o mundo buscaram combater o contágio através da proibição das aglomerações.
Logo, os planos de muitos casais tiveram de ser adiados ou readequados para que o sonho de se casar não expusesse riscos aos noivos, familiares, amigos e fornecedores de serviços. Agora, com o contexto atual da pandemia, e com os números da proliferação da doença no Brasil dando sinais visíveis de melhoria, alguns decretos emitidos por prefeitos e governadores de todo o país apontam para a reabertura gradual do comércio e de toda a cadeia de serviços.
Em contrapartida, é necessário entender que a decisão sobre a liberação ou não dos eventos cabe aos governadores e prefeitos, que dispõem de respaldo jurídico para tal. Além disso, cada região possui uma realidade e necessidades diferentes, ainda mais num país tão grande como o Brasil.
Pensando nisso, o entendimento do Governo Federal e dos governadores estaduais pode ser o oposto aos dos prefeitos, e ainda assim prevalecerá o que for decidido pelo poder municipal. Por fim, houve a entrada de liminares na Justiça entre as esferas, o que ocasionou dúvidas na população e algumas mudanças de diretrizes.
De acordo com a pesquisa, o dinheiro guardado na poupança e as economias pessoais representam mais da metade dos pagamentos registrados. Entre todas as festas, 48% foram parceladas e 30%, pagas com a ajuda de familiares. Já para 10% dos casais, o dinheiro recebido como presente foi a saída.
Em outro momento, para pouco mais de 3% dos noivos, empréstimos e financiamentos foram necessários. A pesquisa, que entrevistou 4,2 mil casais, demonstrou ainda que os noivos investem, em média, pouco mais de R$ 39 mil por cerimônia.
Além disso, se os noivos pudessem escolher seus presentes de casamento, 54% alegam que gostariam de ganhar dinheiro, 17% gostariam de utensílios domésticos e de decoração. Por fim, 16% aceitariam uma “mãozinha” para bancar a lua de mel. Já, menos de 2% são desprendidos e não esperavam por presentes de casamento.