Desde janeiro de 2022, mais da metade das pessoas no mundo usa mídias sociais. São cerca de 4,62 bilhões de pessoas para as quais essas plataformas já fazem parte do seu dia a dia e muitas vezes ocupam mais tempo do que gostariam. No entanto, embora as redes sociais possam ser divertidas e uma ótima maneira de compartilhar experiências com amigos, elas também apresentam um alto risco à cibersegurança.
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A Check Point Software Technologies, fornecedora de soluções de cibersegurança, destaca os quatro principais fatores de risco a serem considerados para o usuário se manter seguro e proteger seus dados ao usar as redes sociais:
Compartilhamento de informações pessoais
Este é um erro muito comum e perigoso que acontece todos os dias nas redes sociais. Os cibercriminosos estão, em primeiro lugar, procurando roubar as informações para, de posse desses dados, lançarem várias campanhas de phishing ou até mesmo roubar dinheiro.
Se acrescentado a isso o fato de que a maioria das pessoas usa os mesmos dados de login para diferentes plataformas de mídia social, ao roubar as credenciais de uma só conta, os cibercriminosos terão acesso a todas as demais contas de redes sociais.
Portanto, é vital que o usuário não compartilhe dados pessoais e use senhas diferentes para minimizar os danos em caso de se tornar uma vítima de um ciberataque.
Cuidado com e-mails não solicitados de redefinição de senha
Existem tantas plataformas sociais hoje em dia que é muito fácil pensar que em algum momento poderá haver um incidente com uma delas e, nesse momento, os hackers poderão tirar vantagem.
Se o usuário receber um e-mail em que lhe é pedido para alterar sua senha, mesmo que não tenha solicitado, seu primeiro impulso pode ser clicar no link e redefini-la. Isso é perigoso, pois pode dar ao cibercriminoso acesso a toda a conta.
Para evitar isso, o usuário deve ir diretamente à página da plataforma de mídia social (não clicar no link do e-mail) e alterar sua senha na mesma página (e depois disto fazer o mesmo para outras contas nas quais usa a mesma senha; alterar por senhas diferentes para cada rede social).
Clicar em qualquer link
Os cibercriminosos costumam usar links para redirecionar os usuários para sites maliciosos. Esses links podem vir na forma de um “inocente” e-mail ou SMS. Se o usuário receber um link desse tipo, a melhor maneira de se proteger é acessar o site em questão, por meio de seu navegador habitual, e verificar se há alguma mensagem lá, em vez de clicar em um link em um e-mail ou uma mensagem de texto não solicitados.
Não verificar URLs
Outro truque que os atacantes usam para roubar dados é alterar uma URL para que pareça ser legítima. Ao adotar essa técnica, os cibercriminosos podem fazer com que um usuário visite um site que acredita ser confiável, como sua página do Facebook. Nela, é solicitado a alteração da senha a fim de redirecioná-lo para um site clonado para que possam roubar o máximo de dados pessoais
Isso aconteceu recentemente com a rede social LinkedIn, que respondeu por mais da metade (52%) de todas as tentativas de phishing no primeiro trimestre deste ano, segundo pesquisa da Check Point.
Para evitar cair nesses golpes, é importante verificar as URLs que são acessadas, certificando-se de que o site possui um certificado de segurança SSL. Para saber se o site tem esse certificado de segurança, deve-se verificar se há a letra “s” na barra de endereços. Então, deve-se ler: https://.
Graças a essa tecnologia, qualquer informação confidencial enviada entre dois sistemas é protegida, de modo a impedir que os cibercriminosos possam acessar os dados que estão sendo transferidos, incluindo informações que possam ser consideradas pessoais.