A Revolução Puritana: um resumo para as suas provas
A Revolução Puritana foi um dos maiores eventos de toda a história da Europa Moderna. Além disso, as consequências do embate, entre elas, uma Guerra Civil e a instauração da República, também foram de suma importância.
Dessa maneira, o assunto pode aparecer nas suas provas de história geral, principalmente naquelas de vestibulares. Assim, é fundamental que você domine as principais características da Revolução Puritana.
Revolução Puritana: Introdução
A Revolução Puritana, também chamada de Guerra Civil Inglesa, foi um conflito inglês que se iniciou no ano de 1642, envolvendo a monarquia e o parlamento do país.
O rei da época era Carlos I, conhecido por ser totalitário e autoritário e por não aceitar nenhum tipo de intervenção política por parte dos parlamentares no governo. Além disso, Carlos governava segundo os seus próprios interesses, que não condiziam com as necessidades e a realidade do país.
Revolução Puritana: Antecedentes Históricos
Após a morte do rei Jaime I, em 1625, Carlos I, seu filho, assumiu o poder, iniciando assim uma série de divergências políticas. A Dinastia Stuart foi responsável por diversas mudanças na forma de governar, acabando com as medidas liberais que a Dinastia Tudor havia implementado. Além disso, Jaime I foi um grande aliado da Igreja Católica no país, pregando uma ideologia conservadora e anti-protestante.
Uma das principais medidas de Carlos I quando esse assumiu o poder foi aumentar os impostos que eram cobrados dos burgueses. Porém, para aprovar qualquer nova legislação, o rei necessitava da aprovação do parlamento. Os parlamentos julgaram a medida absurda, uma vez que o país enfrentava problemas muito mais sérios que necessitavam da atenção do rei. Um exemplo desses problemas é a Guerra dos Trinta Anos, que ocorria nesse mesmo período.
Assim, como não teve suas demandas atendida, Carlos I ordenou o fechamento do parlamento, que perdeu o direito de realizar qualquer intervenção na política por 10 anos.
Revolução Puritana: A oposição
O rei, então, aumentou os tributos. Essa medida prejudicou intensamente a burguesia, que se revoltou e passou a não realizar os pagamentos dos altos impostos cobrados pelo governo.
Com isso, uma crise financeira se instalou no país, gerando uma revolta entre a população. Liderados por Oliver Cromwell, membro da pequena nobreza, a população se organizou em duas facções para combater o rei e o seu governo: os diggers e os levellers.
Os grupo dos diggers era composto por liberais que defendiam a reforma agrária e a distribuição de terras de maneira mais igualitária, promovendo assim o desenvolvimento das atividades agrícolas no país. Já os levellers eram compostos por conservadores, que defendiam o direito da prática religiosa católica de maneira livre e a igualdade jurídica. Porém, ainda que possuíssem alguns ideais diferentes, ambos eram contra o governo de Carlos I e lutaram lado a lado.
O parlamento era, como um todo, abertamente contra o governo de Carlos. Porém, as discordâncias entre os dois se materializaram no ano de 1640, quando o rei, depois de ter os seus empréstimos voltados para a guerra negados pelos parlamentares, formou um exército para combater o parlamento
Em 1642, começa oficialmente a Guerra Civil Inglesa. A oposição era liderada por Cromwell, que acreditava que Deus o havia escolhido para liderar o povo contra Carlos I, e seu exército.
Revolução Puritana: Consequências
Em 1649 o exército formado pelas duas facções lideradas por Cromwell capturou o rei Carlos I. Julgado como traidor e inimigo do país, o rei foi decapitado no mesmo ano.
Assim, com a sua morte, a monarquia foi abolida e a República foi instaurada. No ano de 1653, o parlamento seria novamente dissolvido e Cromwell assumiria o poder com o título de Lorde Protetor da República, que ficaria conhecida como Commonwealth.