13º salário em 2021: Confira o calendário da segunda parcela via INSS

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) encerrou o pagamento da primeira parcela do 13º salário. O primeiro pagamento do salário extra equivale 50% do benefício concedido aos aposentados e pensionistas.

Com relação a segunda parcela do 13º, o valor concedido continua o mesmo para quem recebe até um salário mínimo, e pode ter desconto caso o segurado receba um benefício acima de um piso nacional. Cabe destacar que, há um calendário distinto para cada grupo.

Pagamento da 2ª parcela

Como já mencionado, a segunda parcela do benefício pode sofrer alguns descontos provenientes do Imposto de Renda. Especificamente, os segurados com idade máxima de 64 anos e que possuem renda superior a R$ 1.903,98 são sujeitados a este desfalque.

Já os segurados com idade superior a 65 anos só terão desconto de Imposto de Renda caso receba um benefício com valor superior a R$ 3.807,96. Sendo assim, o valor do 13º pode chegar ao beneficiário incompleto.

Além disso, os beneficiários devem saber que o valor disponibilizado no 13º é pago proporcionalmente a quantidade de meses que receberam o benefício no ano vigente. Desta forma, recebem o benefício inferior:

  • O cidadão que começou a receber o benefício do INSS a partir de fevereiro;
  • O segurado que terá o benefício encerrado até 31 de dezembro.

Calendário do 13º salário do INSS

Benefícios de um salário mínimo

Dígito final2ª parcela – Junho
124 de junho
225 de junho
328 de junho
429 de junho
530 de junho
601 de julho
702 de julho
805 de julho
906 de julho
007 de julho

Benefícios acima de um salário mínimo

Dígito final2ª parcela – Junho
1 e 601 de julho
2 e 702 de julho
3 e 804 de julho
4 e 906 de julho
5 e 007 de julho

Nova projeção do salário mínimo

O Ministério da Economia divulgou na última semana o Boletim Macrofiscal, documento que contém as novas projeções financeiras do país dos próximos meses. De acordo com a pasta, o índice da inflação deve subir, alterando o salário mínimo previsto para 2022.

Segundo a legislação, o piso salarial deve ser reajustado ao menos conforme o índice de inflação para que os trabalhadores mantenham o seu poder de compra frente aos acréscimos nos preços de produtos no mercado.

As informações do Boletim expressam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), utilizado para medir a inflação, ultrapassou a previsão de 4,4% para 5,05% este ano. Consequentemente, o salário mínimo previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) passa de R$ 1.147 para R$ 1.155,55.

Cerca de 65% dos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recebem valores baseados no salário mínimo vigente. Desta forma, o reajuste no piso nacional deve alterar os valores pagos pelo órgão.

Nesse sentido, todos os benefícios que pagam um salário mínimo mensalmente, incluindo o BPC (Benefício de Prestação Continuada) serão reajustados para o valor de R$ 1.155,55 no próximo ano.

Outra mudança que o novo salário mínimo deve trazer ao INSS se refere ao teto máximo de benefícios, que é o limite que o instituto pode pagar aos segurados que passará de R$ 6.351,20 para R$ 6.624,30.

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