O WhatsApp começou a testar uma nova funcionalidade. Agora, usuários da versão beta do mensageiro para sistema iOS poderão editar ícones do grupo e definir adesivos e imagens na opção.
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Escolher uma foto para colocar no perfil de grupo pode ser difícil, neste sentido, a plataforma disponibilizou o recurso de edição do ícone. O WhatsApp é a plataforma de mensagens instantâneas mais utilizada no país e com isso, a empresa busca sempre promover a melhor experiência para seus usuários.
Como funciona a nova ferramenta
Os usuários podem optar entre usar uma cor de fundo com um emoji ou uma figurinha para a imagem do grupo. Na primeira alternativa os emojis serão os compatíveis com o telefone. Já na segunda, a figurinha poderá ser escolhida no pacote de adesivos instalados.
Após definir a “imagem” do ícone, será possível visualizar uma prévia circular no novo grupo. Com isso, bastará clicar em “Concluído” para salvar a imagem do grupo. Segundo o WABetaInfo, a funcionalidade está sendo liberada de forma gradativa.
Com relação aos usuários do Android, o novo recurso deve ser implementado nas próximas semanas para versão beta. Vale ressaltar que os slots de teste do iOS para o WhatsApp estão cheios, ou seja, aqueles que ainda não tiveram acesso a ferramenta só poderão utilizá-la quando for lançada no canal estável do aplicativo.
Novo golpe no WhatsApp já fez milhares de vítimas
Em 2021, milhares de pessoas foram vítimas de golpes através do WhatsApp entre os meses de janeiro e setembro. A quantidade de pessoas que caíram no golpe determinou o crime como o de maior incidência na Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos (Coeciber), órgão do Ministério Público (MPMG).
O estelionato digital pelo mensageiro ocorre, geralmente, por falta de atenção da própria vítima. Mensagem como: “deixei meu celular na assistência técnica e eles me deram um prazo de 3 a 4 dias. Estarei usando esse número temporariamente. Qualquer coisa, pode me chamar aqui, ok”?, são uma das mais usadas pelos golpistas para chamar a atenção dos usuários.
O MPMG informa que os casos mais vistos são de criminosos tentando se passar por parente da vítima. Desse modo, após obter dados e ganhar a confiança da vítima, o golpista pede que ela faça alguma transferência ou depósito, usando a justificativa de que não consegue acessar aplicativos bancários.
O coordenador do Coeciber, promotor de Justiça Mauro Ellovich da Fonseca, explica que, “Em geral, não se trata de invasão (“hackeamento”) do telefone, do computador ou mesmo do aplicativo. O que ocorre é que os criminosos adquirem ‘pacotes de dados’ no mercado negro, geralmente decorrentes dos vazamentos de bancos de dados de prestadores de serviços e empresas legítimas, contendo nome, data de nascimento, estado civil, endereços, números de telefones, relações familiares e até dados financeiros e outras informações sensíveis de possíveis alvos”, diz.
Como evitar o golpe?
- Não realize pagamentos ou transferências de imediato quando houver solicitação através do Whatsapp;
- Não forneça dados ou os confirme através de telefones ou aplicativos não seguros;
- Restrinja as configurações de privacidade de redes sociais, especialmente a da foto de perfil do Whatsapp;
- Ative a verificação em duas etapas no Whatsapp.
Caí no golpe, o que devo fazer?
Caso você tenha sido vítima desse golpe, o Coeciber sugere a adoção das seguintes providências:
- Não delete a conversa com o criminoso e nem apague qualquer mensagem do diálogo.
- Faça a captura de tela da conversa;
- Realize o “backup da conversa” e a “exportação da conversa” para algum e-mail;
- Comunique urgentemente a um parente ou amigo para que ele possa avisar terceiros e se precaver das consequências do uso de seu nome e dados;
- Faça um Boletim de Ocorrência, constando o número usado pelo criminoso e qualquer outro dado apresentado por ele;
- Registre reclamações formais ao entrar em contato com seu banco e o banco para o qual os valores foram transferidos;
- Envie um e-mail para support@whatsapp.com alertando sobre a criação de perfil falso, constando o número utilizado pelo criminoso e as capturas de tela.