VOA, BRASIL: O que se sabe até agora sobre o programa que vai liberar passagens a R$200

VOA, BRASIL: O que se sabe até agora sobre o programa que vai liberar passagens a R$200

Voa, Brasil será gerido pelo Ministério de Portos e Aeroportos. Programa pretende disponibilizar passagens aéreas a R$ 200

Já pensou em viajar de avião por apenas R$ 200 para qualquer lugar do Brasil? Esta é a proposta do projeto Voa, Brasil, que deverá entrar em cena dentro de mais algumas semanas. De acordo com o Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), a ideia é começar a liberar as passagens mais baratas já a partir do próximo mês de agosto.

Mesmo que o programa ainda não tenha sido lançado oficialmente, o fato é que alguns pontos já estão sendo antecipados pelo Ministro Márcio França. Segundo ele, a ideia é atender inicialmente apenas os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Cada cidadão poderá comprar até quatro passagens por ano.

Neste sentido, vale frisar que a passagem de R$ 200 é válida por cada trecho. Imagine, por exemplo, um cidadão que reside em Belém do Pará, e decide visitar a sua família em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Neste caso, ele terá que pagar R$ 200 para ir para o sul, e mais R$ 200 para voltar ao norte.

Segundo França, a ideia do Governo Federal é liberar cerca de 1,5 milhão de passagens a R$ 200 por mês. Contudo, ele também frisou que o programa vai ser elevado aos poucos, até atingir a sua carga máxima depois do período de um ano. Ele também disse que não haverá nenhum tipo de investimento público para a medida.

“Esse programa tem capacidade, nós estamos falando de 1,5 milhão de passagens ao mês, que poderíamos chegar. São trechos. Mas nós vamos chegar gradualmente. Precisamos preparar os aeroportos para isso”, disse França evento na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) na última semana.

VOA, BRASIL: O que se sabe até agora sobre o programa que vai liberar passagens a R$200
Márcio França deu mais detalhes sobre o Voa, Brasil. Imegem: Valter Campanato/Agência Brasil.

O que se sabe sobre o Voa Brasil

Como dito, mesmo antes do lançamento do Voa, Brasil, alguns pontos já podem ser antecipados. O processo de solicitação da passagem, por exemplo, foi explicado pelo Ministério de Portos e Aeroportos. Veja abaixo:

  • Para fazer parte do programa, o cidadão não pode ter viajado de avião nos últimos 12 meses;
  • Quem faz parte do grupo de seleção, vai precisar realizar o download de um aplicativo na internet;
  • Dentro do sistema do app, que ainda não foi lançado, será preciso inserir o seu CPF para que o sistema informe se este cidadão tem direito de comprar a passagem mais barata ou não;
  • Se o sistema entender que o cidadão poder participar do projeto, o app vai levar o indivíduo para a segunda etapa;
  • Nesta nova fase, o usuário poderá escolher a cidade de origem e também a de destino;
  • Logo depois, o sistema vai identificar quais são os próximos voos que contam com liberações de passagens a R$ 200;
  • Basta escolher a melhor opção, realizar o pagamento, e se preparar para viajar.

Período de ociosidade

Ainda não se sabe qual vai ser o tempo médio de espera por uma viagem de avião. De acordo com o Ministro, a tendência é que o período de espera varie de acordo com a época do ano em que a solicitação está sendo realizada.

O programa que concede passagens de avião a R$ 200 deverá ter um funcionamento mais fluido em momentos de baixa temporada. São meses do ano que não contam com muita demanda por voos no Brasil: março, abril, maio, agosto, setembro, outubro e novembro.

Como dito, inicialmente o plano do Governo Federal é atender apenas os aposentados e pensionistas do INSS. Contudo, é possível que este grupo seja elevado e comece atingir outros nichos da sociedade. De acordo com França, estes detalhes serão divulgados por meio de um decreto que será publicado nas próximas semanas.

“Na nossa visão, é bem possível que a gente tenha uma grande procura de passagens. Isso vai permitir que os voos saiam lotados. Isso vai fazer com que a gente tenha mais voos e aí você vai preencher os aeroportos regionais que eu citei a pouco. Você vai poder ter voos em lugares onde, naturalmente, você tem demanda, mas não tem gente hoje voando”, explicou França.

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