O anúncio feito pelo presidente Lula informou a antecipação do pagamento do 13º salário aos 30 milhões de beneficiários do INSS. Assim, o benefício será pago em 10 dias, com a primeira parcela neste mês e a próxima em junho, seguindo o calendário estabelecido pelo instituto.
Como citado, cerca de 30 milhões de brasileiros serão beneficiados, com um montante total de R$ 62,6 bilhões. O pagamento será realizado de acordo com o número do NIS, priorizando aqueles que recebem um salário mínimo. É relevante ressaltar que aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios previdenciários têm direito ao 13º salário, enquanto os segurados do BPC e da renda mensal vitalícia não serão contemplados.
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Pagamento do 13º salário começará em 10 dias
A primeira parcela do 13º salário do INSS será depositada a partir de 25 de maio para os beneficiários que recebem um salário mínimo. A segunda parcela seguirá o cronograma usual de benefícios previdenciários, iniciando em 26 de junho.
O calendário de pagamento varia de acordo com o último dígito do NIS. Para quem recebe até um salário mínimo, a primeira parte será paga de 25 de maio a 7 de junho, e a segunda parte entre 26 de junho e 7 de julho. Para aqueles que recebem acima do piso salarial, a primeira parte será paga em 1º de junho, e a segunda parte entre 3 e 7 de julho, dependendo do último dígito do NIS.
Confira os cronogramas
Para beneficiários que recebem até um salário mínimo:
NIS final | Primeira parcela | Segunda parcela |
1 | 25/05 | 26/06 |
2 | 26/05 | 27/06 |
3 | 29/05 | 28/06 |
4 | 30/05 | 29/06 |
5 | 31/05 | 30/06 |
6 | 01/06 | 03/07 |
7 | 02/06 | 04/07 |
8 | 05/06 | 05/07 |
9 | 06/06 | 06/07 |
0 | 07/06 | 07/07 |
Para beneficiários que recebem acima de um salário mínimo:
NIS final | Primeira parcela | Segunda parcela |
1/6 | 01/06 | 03/07 |
2/7 | 02/06 | 04/07 |
3/8 | 05/06 | 05/07 |
4/9 | 06/06 | 06/07 |
5/0 | 07/06 | 07/07 |
Governo ainda não bateu o martelo sobre o 14º salário do INSS
Recentemente, tem havido muita discussão sobre a antecipação do décimo terceiro salário para os trabalhadores do Brasil. No entanto, é importante destacar que o governo ainda não tomou uma decisão significativa em relação à liberação do 14º salário do INSS.
Desde 2020, está em andamento na Câmara dos Deputados uma proposta que visa fornecer um 14º salário aos segurados da autarquia. O principal objetivo desse projeto é conceder um pagamento adicional aos beneficiários que recebem até dois salários mínimos.
Entretanto, o projeto não recebeu nenhuma aprovação até o momento e continua sendo apenas uma proposta em fase de planejamento. No entanto, se o projeto de pagamento do décimo quarto salário for aprovado no futuro, aproximadamente 35 milhões de segurados que recebem benefícios como os seguintes serão beneficiados:
- Auxílio-doença;
- Aposentadoria;
- Auxílio-acidente;
- Pensão por morte;
- Auxílio-reclusão;
- Salário maternidade.
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Qual seria o valor pago pelo 14º salário?
Assim, a proposta em andamento busca possibilitar o pagamento do 14º salário em um valor equivalente a até dois salários mínimos. É importante ressaltar que, embora muitas pessoas tenham expectativas de que o projeto seja aprovado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, adiantou que essa autorização provavelmente não ocorrerá.
A proposta do 14° salário é uma iniciativa positiva, mas infelizmente sua viabilização depende de questões políticas. É fundamental que o governo, deputados e senadores atendam às necessidades dos aposentados, que têm enfrentado dificuldades financeiras desde o início da pandemia de Covid-19.
Devido à crise sanitária, muitos beneficiários do INSS foram afetados por uma situação financeira precária. Eles acumularam dívidas crescentes enquanto tentavam sustentar filhos, netos e outros familiares que perderam seus empregos.
De fato, em setembro de 2020, o Brasil registrou 13,5 milhões de desempregados, um aumento de aproximadamente 3,4 milhões em relação a maio do mesmo ano. Isso representa um aumento de 33,1% durante esse período, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para lidar com essa crise, 79% da população recorreu a alguma forma de crédito, conforme revelado por um estudo divulgado pela Serasa.