Os videogames estão mais populares agora do que em qualquer momento da história, de fato. Atualmente, até mesmo as crianças pequenas têm acesso a jogos por meio de dispositivos móveis, consoles e computadores.
Apesar de ser comum, esse passatempo tem causado preocupação crescente com o vício dos estudantes.
Nos Estados Unidos, por exemplo, 72% das casas têm jogadores, representando cerca de 150 milhões de jogadores. De acordo com um estudo, deste total, 19 mil sentem desconforto se não conseguem jogar regularmente. Alarmante, não é mesmo?
Ainda que os games possam entrar na rotina de aprendizado de forma a acrescentar positivamente, devem ser tratados como hobbies. Os pais, além disso, precisam dosar o tempo frente às telas. Do mesmo modo, devem incentivar a realização de brincadeiras ao ar livre, jogos de tabuleiro, etc.
Efeitos negativos dos jogos no desempenho do aluno
Pesquisas mostram que os jogos têm um impacto negativo no desempenho de alguns estudantes.
Os games, prontamente disponíveis nas casas de muitos deles, costumam fazer parte do dia a dia, competindo com os livros, as aulas e demais atividades.
Ansiedade e baixa autoestima
Acredita-se que o vício em videogames contribua para a saúde mental e a ansiedade social com que até crianças pequenas lidam hoje. Parece haver uma ligação entre depressão, autoestima e a quantidade de tempo que um indivíduo dedica a jogar videogame.
Estudos mostram que 94% dos viciados em videogame são homens e apenas 6% são mulheres. Dos homens pesquisados, muitos estavam insatisfeitos com sua vida social e tinham baixa autoestima. Compreensivelmente, essas duas características podem influenciar o desempenho de um aluno na escola.
Baixo desempenho escolar
Um estudo foi conduzido nos Estados Unidos que teve 3.034 participantes. Dos estudantes pesquisados, nove por cento mostraram sinais de dependência. Cerca de 4% jogava videogame pelo menos 50 horas por semana. Em média, os participantes do estudo jogavam cerca de 20 horas semanais. Os alunos que eram viciados em videogames tendiam a ter um desempenho inferior ao de seus colegas não viciados na escola.
É interessante ver a maneira como a China está reagindo à influência potencialmente negativa que os videogames podem ter sobre os alunos. Por exemplo, a China aprovou leis que proíbem as crianças de passar mais de 90 minutos por dia jogando, e as crianças só podem jogar videogame até as 22h.