A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou nesta quarta-feira (06) o resultado da venda de veículos e previsões para o licenciamento, produção e exportação de novos automóveis.
Para se ter uma ideia, na comparação de setembro com agosto a venda de veículo caiu 10,2%, isso porque foram licenciados apenas 55,1 mil unidades e no mês anterior foram 172,8 mil.
A queda da venda de veículos também aconteceu se comparado setembro de 2021 e setembro de 2020, sendo de 25,3%, já que antes foram vendidos 207,7 mil.
O único cenário de alta aconteceu na perspectiva do acumulado de 9 meses do ano, com alta de 14,8% na venda – com 1,577
milhão este ano e 1,374 milhão em 2020. Por outro lado, o ano de 2020 foi marcado pelo início da pandemia e pelo crescente número de mortes – números que estão reduzindo aos poucos este ano, em paralelo com a vacinação.
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Na análise mensal a exportação de veículos também recuaram 19,7%, com 23,6 mil unidades no mês passado e 29,4 mil em
agosto. Já no período acumulado deste ano a alta foi de 33,8% – foram 277 mil ante a 207 mil do ano passado.
“Nunca havíamos tido tanta dificuldade em enxergar o cenário em curto prazo na
indústria automotiva. As incertezas para garantir a produção de veículos é grande com
a crise de fornecimento global. Estamos presenciando uma procura por parte dos
consumidores para compra de novos produtos, mas não temos unidades para atender
à demanda”, afirmou Luiz Carlos Moraes, presidente da ANFAVEA.
Os resultados de quedas na venda de veículos foram fortemente influenciados pela crise dos semicondutores, que tem impactado a fabricação de veículos em todo o mundo. Para se ter uma ideia, estimativas calculam que deve haver queda de 7 a 9
milhões de veículos produzidos em 2021.
“A falta de insumos, aliada ao aumento de custos e dificuldades logísticas, também tem afetado
diretamente a produção do setor no Brasil”, destaca a ANFAVEA.
Neste cenário a associação explicou que precisou rever as projeções. “As vendas de novos veículos este ano podem variar de 2,038 milhões a 2,118 milhões, ou seja, com cenários de queda de 1% a crescimento de 3% na comparação com 2020.