O ChatGPT surgiu a cerca de seis meses e já tem causado uma revolução para o modo em que se usa a internet. Graças à Inteligência Artificial (IA) generativa – como é chamada uma IA que produz textos, imagens e outras mídias – a produção de conteúdo se tornou mais prática e rápida.
A intenção do ChatGPT é ser parecido com um assistente virtual e trazer respostas para o usuário através de um chatbot. Para usá-lo, basta acessar o site e criar uma conta. No entanto, o modelo é alimentado com informações até uma data de corte específica: setembro de 2021. Isso significa que ele pode não estar ciente de eventos atuais que ocorreram após essa data.
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Mesmo com essa limitação, ele é um ótimo ajudante para quando se precisa de uma inspiração para começar um texto ou mesmo para escrever um post de rede social ou uma apresentação para o trabalho. Há também quem use a ferramenta para tarefas escolares, o que tem feito professores se virarem para driblar a tecnologia.
Por isso, para usar o ChatGPT adequadamente, é aconselhado seguir alguns pontos:
Não é o substituto do Google
Apesar de ser usado por várias pessoas como um buscador, o que tem incomodado até o Google, a ferramenta não foi criada para isso. Ao ser perguntado se ele irá substituir o Google, o próprio ChatGPT responde que não há nenhuma intenção de tomar o mercado dos buscadores.
É preciso destacar que o ChatGPT é um modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI, projetado para conversas interativas e fornecer respostas em linguagem natural. Embora possa fornecer informações e conhecimentos em vários tópicos, ele não é um mecanismo de busca tradicional.
Enquanto o Google é feito para pesquisas rápidas na web, encontrar informações atualizadas e acessar uma grande quantidade de conteúdo, o ChatGPT é mais adequado para interações mais conversacionais, como responder a perguntas específicas, oferecer suporte em tempo real, auxiliar na criação de conteúdo e fornecer informações contextualizadas.
Falta de confiabilidade
Outro ponto é que o ChatGPT não é uma ferramenta confiável para assuntos complexos. Além de ser limitada pelo ano de 2021, a IA generativa pode até inventar pontos para trazer respostas aos usuários. Essa característica é chamada de alucinação por especialistas em tecnologia e não é só o ChatGPT que pode sofrer com ela.
A explicação mais prática é que, para formar um texto, uma IA generativa usa a probabilidade de encaixe de palavras, por assim dizer. Como o modelo de linguagem está em constante treinamento e consome conteúdo de diferentes fontes para formar seu texto, pode ser que ela entenda que determinada sequência de palavras faça sentido em contextos claramente errados.
É um ajudante, não o funcionário
O ChatGPT, apesar de muito útil, não deve ser usado para substituir a produção humana. A inteligência artificial precisa ser mais um ajudante para a produção ser mais rápida e prática a partir de informações que ela oferece.
É preciso lembrar que o ChatGPT não tem lembranças e nem emoções, por isso não é capaz de compartilhar sentimentos pessoais e criar conexões que só seriam capazes de ser feitas por humanos.
A criatividade também não é algo que o ChatGPT seja capaz de replicar, mesmo que se acredite na máxima do “nada se cria, tudo se copia”. O que o modelo de IA generativa faz é apenas agregar e reformular conteúdo já disponível na internet.
O faz tudo da tecnologia
Além de produzir conteúdo, o ChatGPT também pode ajudar com tarefas mais cotidianas, como organizar listas de compras e rotinas. Ele também pode traduzir conteúdos e até mesmo escrever determinados tipos de textos com base em um modelo, como roteiros de filmes ou vídeos de YouTube ou contratos.
O ChatGPT também consegue criar um texto a partir de palavras-chave, que deve ser usado como uma forma de inspiração, já que o material escrito pode parecer genérico.