Valor destas cinco moedas de 5 centavos impressiona colecionadores em 2024
Conheça cinco moedas de 5 centavos que podem valer muito dinheiro mesmo que não estejam em ótimo estado de conservação
Dentro do mundo da numismática, é normal que se encontrem moedas raras que sozinhas não valem muito dinheiro. Mas dentro desta ciência, existe uma nova forma de ganhar um bom saldo no final das contas: encontrar não uma, mas várias moedas de uma só vez.
Segundo especialistas, é cada vez mais comum que os colecionadores busquem grupos completos de moedas que estão em circulação no país. Neste artigo específico, vamos falar de cinco peças de 5 centavos que vem surpreendendo até mesmo os colecionadores. São elas:
- Moeda de 5 centavos do ano de 2001;
- Moeda de 5 centavos do ano de 2002;
- Moeda de 5 centavos do ano de 2006;
- Moeda de 5 centavos do ano de 2010;
- Moeda de 5 centavos do ano de 2013.
Todas estas moedas fazem parte da chamada segunda família do Plano Real. Para além disso, também vale lembrar que elas ainda possuem valor monetário. Por isso, qualquer cidadão pode encontrar qualquer peça como esta em um trocado no comércio, por exemplo.
Características das moedas
Abaixo, você pode conferir uma lista com as principais características das moedas de 5 centavos dos anos citados. Note que as informações foram disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
- Material: cobre sobre aço;
- Diâmetro: 22,0 mm;
- Peso: 4,10 g;;
- Espessura: 1,65 mm;
- Bordo: liso;
- Eixo: reverso moeda (EH);
- Circulação: de 01/07/1998 a atual;
- Desenho do Anverso: Efígie de Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), o Tiradentes, condenado à forca por sua participação no movimento da Inconfidência Mineira. Sua imagem está ladeada pelo dístico Brasil e por motivos alusivos à Inconfidência Mineira – o triângulo da bandeira dos inconfidentes, sobreposto por pássaro que representa a liberdade e a paz;
- Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.
Tiradentes
Outra curiosidade sobre esta moeda é que ela faz uma homenagem a Joaquim José da Silva Xavier, popularmente conhecido como Tiradentes. Ele virou o símbolo da Inconfidência Mineira, uma das dezenas de movimentações que culminaram na Independência do Brasil.
Quando a sua luta pela independência foi descoberta pela Coroa Portuguesa, Tiradentes foi capturado e enforcado na frente dos populares. Esta execução ocorreu no dia 21 de abril de 1792. Até hoje, esta data é considerada um feriado nacional todos os anos.
Valores das moedas
Agora, vamos indicar os valores sugeridos para estas moedas de 5 centavos. De acordo com numismatas, para que estas peças sejam consideradas valiosas, é necessário que elas contem com um erro de cunhagem conhecido como BRASIL DUPLICADO.
Como o próprio nome já indica, trata-se de uma falha em que a palavra BRASIL aparece com uma batida dupla. Este erro pode ser visto a olho nu. Veja os valores projetados pelos catálogos numismáticos mais atualizados:
- Moeda de 5 centavos do ano de 2001: R$ 25;
- Moeda de 5 centavos do ano de 2002: R$ 25;
- Moeda de 5 centavos do ano de 2006: R$ 25;
- Moeda de 5 centavos do ano de 2010: R$ 25;
- Moeda de 5 centavos do ano de 2013: R$ 25.
Como descobrir se moedas são valiosas?
Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.
Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.
“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.