URGENTE: Privatização dos Correios deve ser assinado HOJE - Notícias Concursos

URGENTE: Privatização dos Correios deve ser assinado HOJE

Logo após a assinatura do projeto, a proposta vai seguir para aprovação pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e depois para o Congresso Nacional. A expectativa é que os trâmites não demorem.

Nesta terça-feira, 13 de outubro, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, revelou que o projeto de lei que tira o monopólio dos Correios sobre os serviços postais no Brasil será assinado.

A informação foi confirmada pelo secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo Mac Cod, ao portal Exame.

“O processo está correndo com a celeridade que precisa”, disse ele.

Logo após a assinatura do projeto, a proposta vai seguir para aprovação pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e depois para o Congresso Nacional. A expectativa é que os trâmites não demorem.

Privatização

No ano passado, a despesa registrada pelos Correios foi de aproximadamente de R$ 18 bilhões. O lucro líquido foi de R$ 102 milhões. Caso a estatal necessite de recursos públicos para se manter, ela se torna dependente do Orçamento aumentando as despesas do governo.

Algumas empresas já se manifestaram interessadas na compra da estatal. Em entrevista ao Gazeta do Povo, o gerente nacional da Amazon no Brasil, Alex Szapiro, disse que a empresa não discutiu a compra dos Correios. No entanto, ele afirmou que a companhia vem apostando fortemente no mercado postal, o que pode gerar forte concorrência com a empresa estatal.

“Não estamos em conversação [compra dos Correios], o que não quer dizer que não continuamos a nossa expansão logística. Queremos entregar cada vez mais rápido e, por isso, precisamos continuar investindo e melhorar a rede logística e centros de distribuição”, disse.

Os Correios, uma das maiores estatais do país, possui cerca de 95 mil funcionários. O passivo gira em torno de R$ 6,8 bilhões.

Os estudos de privatização devem ficar prontos em 2021. O modelo sugerido está sendo conduzido pelo consórcio formado pela Machado, Meyer, Sendacz, Opice, Falcão Advogados e Accenture do Brasil Ltda contratados pelo BNDES.

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