Os auxiliares de Paulo Guedes, ministro da Economia, estão começando a cogitar a possibilidade de uma nova prorrogação do auxílio emergencial para o ano que vem. A informação foi confirmada pelo Radar, da revista Veja, por uma fonte da pasta de Guedes.
De acordo com a fonte, para não “tomar cartão vermelho”, a percepção é de que não há forma de fazer o auxílio emergencial parar de existir em dezembro, de uma hora para a outra. A fonte afirmou que esse é um fato consumado no ministério da Economia. A fonte afirmou que cortar o auxílio emergencial para zero “causaria um dano muito grande à população” que depende dele.
Dessa forma, o ministério continua tentando encontrar uma forma de manter o auxílio emergencial e ainda assim respeitar o teto de gastos. O ministro da Economia busca remanejar recursos, de acordo com a fonte, mas ainda não se sabe de onde.
Recentemente, o auxílio emergencial foi prorrogado para mais quatro parcelas de R$ 300. Mas nem todos os beneficiários terão direito às quatro. Apenas quem começou a receber as parcelas de R$ 600 em abril poderão receber todas da prorrogação. Além disso, todos os beneficiários passarão por uma nova reanálise e apenas os que se enquadrarem nos novos requisitos receberão as parcelas de R$ 300, que terminam de ser pagas em dezembro de 2020.
Auxílio de R$ 300 recebe 262 emendas para mudanças
Recentemente, o governo publicou a Medida Provisória 1.000/2020, que fala sobre a prorrogação do auxílio emergencial por mais quatro parcelas de R$ 300. A MP recebeu 262 emendas no Congresso Nacional. A maioria dos parlamentares pediram aumento do valor das parcelas.
De acordo com a MP, a prorrogação será paga entre setembro e dezembro. A quantia da prorrogação será metade do que foi pago entre abril e agosto. A prorrogação foi batizada de “auxílio emergencial residual”.
Entre os deputados que se posicionaram a favor de parcelas de maior valor estão José Guimarães (PT-CE), Kim Kataguiri (DEM-SP) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ). A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) fez a sugestão de que parcelas de R$ 600 sejam pagas apenas para famílias com crianças pequenas, afirmando que elas precisam de mais cuidados.
Deputados como Alessandro Molon (PSB-RJ), Elias Vaz (PSB-GO) e Mauro Nazif (PSB-RO) sugerem que os beneficiários do Bolsa Família continuem recebendo parcelas de R$ 600. Há ainda propostas que pedem flexibilização dos pré-requisitos, como fim da obrigatoriedade de inscrição no CPF ou de renda declarada menor que R$ 28.559,70 em 2019.O governo publicou recentemente a Medida Provisória (MP) 1.000/2020, que fala sobre a prorrogação do auxílio emergencial por mais quatro parcelas de R$ 300. A MP recebeu 262 emendas no Congresso Nacional, que pode sugerir alterações até 08 de setembro. A maioria dos parlamentares pediram aumento do valor das parcelas.
De acordo com a MP, a prorrogação será paga entre setembro e dezembro. A quantia da prorrogação será metade do que foi pago entre abril e agosto. A prorrogação foi batizada de “auxílio emergencial residual”. Não será necessário fazer um novo cadastro; os beneficiários já aprovados – e que ainda cumprirem aos requisitos – receberão as novas parcelas automaticamente.
Entre os deputados que se posicionaram a favor de parcelas de maior valor estão José Guimarães (PT-CE), Kim Kataguiri (DEM-SP) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ). A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) fez a sugestão de que parcelas de R$ 600 sejam pagas apenas para famílias com crianças pequenas, afirmando que elas precisam de mais cuidados.
Deputados como Alessandro Molon (PSB-RJ), Elias Vaz (PSB-GO) e Mauro Nazif (PSB-RO) sugerem que os beneficiários do Bolsa Família continuem recebendo parcelas de R$ 600. Há ainda propostas que pedem flexibilização dos pré-requisitos, como fim da obrigatoriedade de inscrição no CPF ou de renda declarada menor que R$ 28.559,70 em 2019.
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