Em decorrência da pandemia da covid-19 uma série de atividades precisaram passar por alterações. Esse é o caso da maioria das atividades de ensino e de ordem acadêmica, incluindo aí os processos seletivos. De acordo com a OMS e demais órgãos responsáveis pela saúde, o afastamento social é a forma mais eficaz de conter o coronavírus. Por isso, muitas universidades se viram obrigadas a suspender ou adiar os seus vestibulares.
Vestibulares on-line são uma possibilidade
No entanto, eles ainda precisam acontecer, de modo que realizar vestibulares on-line é uma das melhores opções até o momento. Enquanto algumas universidades como a Unicamp optaram por manter as provas presenciais com redução no número de questões e no tempo de prova, outras instituições decidiram realizar provas on-line. Esse é o caso das universidades Mackenzie, PUC, Insper, FGV e ESPM, que trocaram as avaliações presenciais pelas virtuais.
Desse modo, as instituições se veem diante de novos desafios, bem como os candidatos. Com esse formato, os participantes dos vestibulares on-line devem se preocupar, por exemplo, com a conexão de internet e com o ambiente adequado para a realização da prova. As instituições, por sua vez precisam pensar em provas que se adequem bem ao formato digital, além de haver a preocupação com a segurança dos processos seletivos.
De acordo com Leandro Tessler, professor do Instituto de Física da Unicamp e ex-coordenador do vestibular da instituição, “O problema é como garantir a lisura num País onde as fraudes são comuns”. Assim, a leitura da retina é uma das técnicas de monitoramento para não deixar ninguém colar. No entanto, por esse e outros motivos, os vestibulares on-line não são unanimidade e deixam muitos de pé atrás mesmo sendo a melhor opção no que diz respeito às medidas de segurança contra a covid-19.
Fonte: O Estado de S. Paulo.
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