Unesp: 2ª fase será de questões múltipla escolha para reduzir tempo de prova
Antes eram 36 questões dissertativas e uma redação em dois dias de prova, cada dia com 4h30 de duração
A Unesp anunciou mais uma medida para diminuir os riscos de contaminação de coronavírus nas salas de aplicação de prova de seu vestibular, que acontece entre janeiro e fevereiro de 2021.
Trata-se da alteração da avaliação da segunda fase, que passará a ter questões de múltipla escolha. Por tradição essa etapa é composta por questões dissertativas e uma redação.
Mas agora será elaborada com perguntas com as respostas que devem ser escolhidas por alternativas pelos candidatos. É relativamente mais dinâmica de responder, portanto, diminuirá o tempo de permanência dos candidatos nos locais.
Além disso, antes, a segunda fase do vestibular da Unesp era aplicado em dois dias diferentes. Mas por conta da pandemia, a organização reduziu para somente uma data. A elaboração da prova também modificou, dê uma olhada nas diferenças:
- Como era antes: 36 questões dissertativas e uma redação em dois dias de prova, cada dia com 4h30 de duração.
- Como será em 2021: 60 questões objetivas e uma redação em um dia só, com 5h30 de duração.
As 60 questões de múltipla escolha abordarão quatro campos do conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática, com conteúdos relativos ao ensino médio.
Unesp fez mudanças por conta da pandemia
No mês de julho a Unesp anunciou que teria que adiar as datas oficiais do seu vestibular. Os novos dias escolhidos foram 30 e 31 de janeiro de 2021 para a primeira fase. Já a segunda será aplicada quase um mês depois, dia 28 de fevereiro.
A medida foi tomada para conter a disseminação de coronavírus entre os participantes, afinal, o Brasil enfrenta seu pico de contaminação, apesar de São Paulo estar no conhecido platô atualmente.
Gladis Cagliari, pró-reitora de graduação da Unesp, garantiu que a alteração é excepcional para esse ano, no qual vive-se uma situação atípica.
“Entre abrir mão da redação ou das questões dissertativas, avaliamos que seria mais importante manter a redação”, explicou Gladis.
Segundo a pró-reitora, outra motivação para a mudança para questões de múltipla-escolha foi a redução no tempo da correção das provas. Com a postergação das datas, ficaria muito em cima da hora para que a banca corrigisse questões dissertativas, as quais exigem mais atenção e detalhismo.