Economia

‘Um dos países que menos caíram no mundo’, diz Bolsonaro sobre queda do PIB

A declaração do presidente foi dada após reunião na embaixada do Kuwait, com representantes de outros países do Golfo

Nesta quarta-feira (03), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020. O país registrou queda de 4,1% no PIB, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse valor foi o terceiro pior da história do Brasil.

“Se esperava que a gente ia cair 10%, né? Parece que caímos 4%. É um dos países que menos caiu no mundo todo, então tem esse lado positivo”, ponderou Bolsonaro. O presidente afirmou que a queda do PIB poderia ser ainda maior se o auxílio emergencial não existisse. “Esse dinheiro, quando vai para os municípios, roda a economia local, que interfere na arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais também”, explicou.

A declaração do presidente foi dada após reunião na embaixada do Kuwait, com representantes de outros países do Golfo. Ele também falou sobre a terceira fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). “Encampamos essa ideia e evitamos mais de 10 milhões de pessoas que perderiam seu emprego”, disse.

Bolsonaro afirmou ainda que o seu governo “fez tudo possível para evitar que tivéssemos um caos” no país. Ele afirmou que as medidas tomadas pelo governo durante a pandemia do novo coronavírus evitaram “problemas sociais gravíssimos”.

Governo quer voltar com redução de salário por quatro meses

O governo brasileiro quer novamente permitir a redução de salário e jornada ou suspensão de contrato de trabalhadores durante a pandemia do novo coronavírus, como uma forma de evitar a alta do desemprego. Com o retorno das medidas restritivas para conter a disseminação da covid-19, o governo deseja voltar com as medidas por até quatro meses. Entretanto, o pagamento do benefício deve ter desenho diferente. A informação foi divulgada pelo Estadão/Broadcast.

A intenção é garantir que sejam pagos dois meses do BEm pelo governo. Os outros dois meses seriam o seguro desemprego que o demitido teria direito, pagos em antecipação.