Você sabia? Segundo o Governo Federal, por meio do Ministério da Cidadania, o cronograma do último saque do auxílio emergencial será disponibilizado amanhã, quinta-feira, 28 de janeiro.
Está confirmado que na quinta-feira (28), nada menos que 196 mil beneficiários serão os últimos contemplados pelo benefício. Serão liberados nada menos que R$ 248,6 milhões em recursos financeiros.
Dois grupos receberão, ao todo, o benefício da seguinte forma:
- O cidadão que fez sua contestação entre 7 e 16 de novembro e de 13 a 31 de dezembro de 2020: receberão um total de 191 mil pessoas;
- O cidadão que teve o seu pagamento reavaliado em janeiro de 2021, decorrente de atualizações de dados governamentais – 5 mil pessoas.
De acordo com o calendário liberado pelo Governo Federal, o grupo também se trata dos beneficiários nascidos no mês de dezembro. O grupo poderá sacar todas as parcelas às quais têm direito de uma única vez.
Dos 196 mil beneficiários:
- 78,3 mil vão receber somente a quinta parcela;
- 68,1 mil terão direito à quarta e à quinta parcelas;
- 40,9 mil pessoas receberão as três últimas parcelas;
- 8,3 mil receberão a segunda, a terceira, a quarta e a quinta parcelas do benefício.
Auxílio emergencial em 2021
Na última terça-feira, 26 de janeiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu que o auxílio emergencial poderá voltar em 2021 caso o número de mortes por coronavírus continue crescendo no país. Além disso, o ministro revelou que para o benefício voltar, o governo deve fracassar na vacinação da população. Mesmo assim, ele ressaltou que esse cenário caso “o pior aconteça”.
Para isso, Guedes analisa a questão do aumento de número de casos pela seguinte vertente: se o aumento recente de casos do novo coronavírus não foi um reflexo pontual das festas que aconteceram no fim de ano. Por conta disso, o ministro traça atualmente dois cenários possíveis.
Em caso de queda na pandemia, o Ministério da Economia avançaria com as reformas que estão no Congresso. “Se a pandemia descer, a vacinação em massa ocorrendo, e a economia voltando à normalidade, deveremos estar de volta às reformas estruturais”, disse.
“Se a pandemia se agravar e continuar 1.500 mortes por dia, a vacina não chega, se falhássemos miseravelmente nas vacinas… O que não acredito porque o ministro da Saúde tem capacidade logística, temos, e o presidente agradeceu, a Anvisa, o Butantan, Oswaldo Cruz, as Forças Armadas”, disse.
Sendo assim, nesse segundo caso, de agravamento da pandemia, Guedes reconhece a possibilidade de recriar o auxílio, mas de forma aprimorada. “Vamos observar. Caso o pior aconteça, se a doença volta, como compatibilizar uma coisa com a outra? Bom, temos o protocolo da crise, aperfeiçoado agora”, revelou.
As declarações dadas por Guedes acontecem em um momento de extrema pressão do Congresso pela volta do auxílio emergencial. Os principais candidatos nas eleições para a presidência de Câmara e Senado defendem a medida. As eleições ocorrem em fevereiro.
Na equipe econômica, conjuntamente, também é defendida uma alternativa para prorrogação do auxílio emergencial em 2021, que seria ampliar a proposta de assistência social de maneira permanente, como a criação de um novo programa social que incorpore ao Bolsa Família.