Transformação digital nas escolas é acelerada pela pandemia
A pandemia da Covid-19 mudou, da noite para o dia, a realidade do mundo todo. Uma nova normalidade e novos hábitos passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas. Assim como novas formas de trabalhar, se comunicar e até mesmo de lazer.
Entre as mudanças, com certeza, a mais significativa se fez presente na educação. O fechamento de escolas e universidades fez com que, tanto os professores, como os alunos, passassem a fazer tudo online. O processo de transformação digital foi acelerado, tornando-se uma prioridade nos tempos atuais.
Assim, o ensino a distância e o uso de tecnologia para aulas remotas, que já existiam antes da pandemia, se tornaram integrais e remodelaram todos os padrões estudantis dos últimos tempos, permitindo, cada vez mais, o acesso à distância e disseminando informação e conhecimento por todo o globo, redefinindo inclusive o papel do professor, que, a cada dia, se torna mais fundamental.
Apesar de se tratar um sistema já conhecido, com o isolamento social, as instituições educacionais se viram reféns do “novo normal”. Além disso, precisaram se adaptar às ferramentas tecnológicas já existentes há muito tempo, a fim de criarem conteúdo de qualidade.
Educação mais digital a cada ano
De acordo com Alexandre Velilla Garcia, CEO do Cel.Lep, a transformação digital é inevitável na educação e uma tendência cada vez maior para os próximos anos.
“São inúmeros os desafios encontrados e que ainda serão carregados para este ano. Muitos alunos, e até mesmo professores, ainda não possuem a infraestrutura tecnológica necessária para um ensino de qualidade, mas caminha-se para uma evolução no processo”, comenta.
Alexandre reforça a necessidade de adaptação abrupta e radical para todos no mercado educacional. Ele acredita que a educação vinculada à tecnologia é inevitável.
“Na minha opinião, é um caminho sem volta, onde, inclusive, teremos realidade aumentada e inteligência artificial como instrumentos extremamente eficazes na educação”, comenta.
Para Garcia, o mais importante disso tudo será o aprimoramento do papel dos professores em todo esse processo de transformação digital no ensino.
“Eles são o verdadeiro pilar dessa nova forma de ensino e o motor para que os alunos sigam motivados e saibam desfrutar, de maneira proveitosa, o que a tecnologia traz para o aprendizado”, comenta.
Além disso, ele acredita também que a educação será híbrida, em modelos que mesclem atividades remotas e presenciais.
“Presencial, com alunos e professores aproveitando, ao máximo, esses momentos, em uma relação simbiótica inovadora, aprendendo juntos e trocando experiências, e digital, com acesso ilimitado a informação, de forma estruturada e personalizada a cada estudante”, finaliza.
E então, qual sua opinião sobre o assunto?
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