Após a vacinação, muitas empresas estão retomando o trabalho nos escritórios com o desafio de garantir a segurança de seus colaboradores.
No modelo híbrido, em que a equipe trabalha em alguns dias da semana no escritório, e em outros dias em casa, em home office, como garantir um aprendizado contínuo que impacte positivamente na performance dos colaboradores e nos resultados da empresa?
Veja 5 orientações, segundo especialistas da Fractal Makers (www.fractalmakers.com), uma HR Tech – empresa com expertise em recursos humanos que desenvolve tecnologias, que faturou mais de R$ 500 mil na pandemia sendo buscada no mercado por seus serviços de diagnóstico da cultura de aprendizagem.
1- Estimule o aprendizado cotidiano
O aprendizado deve ser contínuo e fazer parte do cotidiano – tanto no escritório, quanto no home office. Esse é o conceito por trás do termo lifelong learning, que vem sacudindo o mercado de trabalho em todo o mundo.
“A perda de atenção e a queda no engajamento – tanto no ambiente digital quanto no presencial – se dá, em grande parte, porque muitos enxergam o treinamento como uma etapa burocrática a ser cumprida. Há ausência de motivação intrínseca e conscientização”, aponta Milena Madeira, co-fundadora da Fractal Makers, especialista em aprendizagem baseada em evidências.
2- Mensure a aprendizagem
“É importantíssimo que a aprendizagem seja mensurável, não só o engajamento – que é acompanhar se a pessoa clicou, esteve presente e interagiu ao treinamento. Porque pode acontecer de as pessoas estarem engajando, mas não estarem aprendendo. O que, obviamente, não vai gerar resultado em performance”, explica Milena.
Muitas empresas já compreendem que não basta gerar conteúdos, como vídeos e workshops, e apenas os disponibilizar para os colaboradores. “É preciso compreender como as pessoas aprendem e quais estímulos e recursos são mais adequados em cada cenário”, aponta Felipe Correia, co-fundador da Fractal Makers, especialista em programas de inovação e em aprendizagem corporativa.
3- Reveja treinamentos
Cruze os dados de aprendizagem com os dados de desempenho dos colaboradores treinados. Caso a performance não seja como a esperada, reveja o processo de aprendizado. “Será que o treinamento foi completamente ruim? Ou apenas determinada parte? Será que é preciso complementá-lo? Ou rever a postura do instrutor?”, orienta Milena.
Também é importante comparar o que uma pessoa entendia antes e o que ela entendeu depois de alguma ação de aprendizagem. Atualmente, existem tecnologias que evidenciam a aprendizagem com base em dados e checam se o conhecimento adquirido impactou a performance, como o Data Collector, desenvolvido pela Fractal Makers.
4- Incentive a autonomia
“Bem como as novas formas de comprar produtos e serviços estão modificando os processos de marketing e de vendas das empresas, os processos de treinamento também enfrentam mudanças, na medida em que as pessoas buscam, cada vez mais, aprendizagem autodirigida”, acredita Milena.
“Durante o fortalecimento da cultura de aprendizagem, muitos colaboradores entendem que a leitura de um artigo ou a escuta de breve podcast pode incrementar sua entrega, e que pequenas ações cotidianas também levam ao desenvolvimento. Afinal, o protagonismo e a autonomia são fundamentais no lifelong learning”, aponta Felipe.
5- Estimule os feedbacks
As constantes mudanças nas formas de trabalho exigem adaptação. “A pandemia obrigou as empresas a se digitalizarem rapidamente, e uma dor que já existia se tornou ainda mais latente: ‘como engajar as pessoas?”, destaca Felipe.
Os especialistas incentivam a prática de feedback. “Com sinceridade, clareza e observação de resultados, o feedback possibilita reconhecimento de pontos de melhoria para estímulo de desenvolvimento de ambos os lados”, finaliza Milena.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Fractal Makers.
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