O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmaram que em dezembro será paga a última parcela do auxílio emergencial, criado decorrente da pandemia do coronavírus. Com o fim do benefício, o trabalhador informal poderá escolher outro programa social para ajudá-lo.
Com a pandemia ainda no país, o governo decidiu, por meio de uma medida provisória, prorrogar o auxílio emergencial por mais 4 parcelas. No entanto, com valor reduzido, sendo agora de R$ 300.
Alternativas para o trabalhador a partir de 2021
A partir de 2021, com o final do auxílio emergencial, o trabalhador informal poderá se encaixar em uma das seguintes situações:
- Programas de distribuição de renda do governo federal;
- Benefício de Prestação Continuada da LOAS;
- Benefício de Risco ou Programável do INSS.
Auxílio emergencial não vai ser pago ano que vem
O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, falou sobre uma possível prorrogação do auxílio emergencial até 2021.
Nos últimos dias, foi veiculado que o governo poderia prorrogar até os primeiros meses de 2021. No entanto, de acordo com o que foi informado por Rodrigues, o governo não trabalha com a ideia de possível prorrogação do auxílio no próximo ano.
“Trabalhamos com essas despesas de combate ao coronavírus e às mazelas trazidas pela Covid-19 como contidas em 2020. Portanto, a discussão sobre o auxílio ainda estão em andamento e não trabalhamos com a extensão desse gasto em 2021, e sim contidos em 2020”, afirmou Waldery Rodrigues.
A declaração de Rodrigues foi feita pouco após as discussões se iniciarem nos bastidores sobre a possível extensão até 2021. Atualmente, o governo paga cinco parcelas de R$ 600. No entanto, o benefício foi prorrogado por mais 4 meses, no valor de R$ 300.