Estudar no exterior requer documentação e avaliações específicas. Uma dessas exigências é o teste de proficiência no idioma do país escolhido para se formar.
Para quem não sabe, tais testes servem para assegurar que o candidato consegue compreender e se comunicar naquela língua, ou seja, vai se virar bem longe da nação-mãe.
Mas, quando se fala em proficiência em inglês, há muitas opções. Cambridge, TOEFL, IELTS, qual deles é a melhor escolha?
De acordo com o diretor da Positivo English Solution School (PES), Luiz Fernando Schibelbain, tudo depende de quais são os objetivos.
Em muitos casos, a universidade ou governo é que determina qual teste é aceito para aquele objetivo específico. Mas, se a ideia for enriquecer o currículo ou ter um certificado oficial atestando o nível de inglês, então alguns fatores precisam ser levados em consideração na hora de decidir qual exame prestar.
“Você também pode estar inserido em um programa de ensino de inglês que tenha uma certificação internacional integrada a ele, o que vai funcionar como uma auditoria externa para verificar o que você aprendeu, se o programa é eficaz e se a instituição conveniada a ele está prestando um serviço pedagógico de qualidade”, explica Schibelbain.
Melhor momento para prestar um teste de proficiência
Grande parte dos testes de proficiência disponíveis atualmente no mercado tem uma data de validade. Isto é: teoricamente não adianta prestar esses exames muitos anos antes que seja necessário apresentá-los às universidades ou governos, porque eles estarão expirados até lá.
Nesse sentido, segundo Luiz Fernando, os exames de Cambridge levam vantagem, porque não têm data de validade. TOEFL e IELTS, por sua vez, valem por dois anos cada.
Diferenças entre Cambridge, TOEFL e IELTS
Cambridge
Aceito em mais de 25 mil instituições de todo o mundo, os exames de inglês elaborados pela Cambridge Assessment English trabalham incentivando a progressão contínua, de modo a melhorar as habilidades linguísticas da fala, compreensão, leitura e escrita, desde o nível básico até o proficiente.
“Esses exames possuem versões para escolas, ensino geral e superior e para negócios. Podem ser usados para fins de ensino superior e pós-graduação, corporações, órgãos de governo e ministérios”, detalha o especialista.
IELTS
Por sua vez, o International English Language Testing System (IELTS) é aceito em mais de 10 mil instituições que estão em 140 países.
O objetivo do teste é avaliar a maneira como se usa o idioma para estudar, trabalhar e viver em um ambiente onde o inglês é falado. As instituições que o aceitam têm diferentes níveis de exigência para as notas. O IELTS também é dividido em versões e é preciso saber qual delas é requisitada em cada situação.
TOEFL
Já o TOEFL é um certificado que atesta como está a proficiência em inglês do candidato em um determinado período. Muito requisitado pelo meio acadêmico, é hoje um dos mais conhecidos do mundo.
Mas atenção: embora algumas instituições europeias aceitem o TOEFL, ele é muito mais solicitado por instituições de ensino americanas e canadenses.
Como deve ser feita a preparação para um exame de proficiência
Segundo Schibelbain, qualquer exame de proficiência precisa de muito estudo e conhecimento do idioma para que possa ser realizado de modo a atingir bons resultados.
No caso de Cambridge, ele ressalta que é preciso buscar professores com formação continuada, além de materiais didáticos alinhados com os pré-requisitos que envolvem aquisição de língua, contextualização, aplicação e diagnóstico contínuo.
Esses materiais também precisam desenvolver a prática da língua nas quatro habilidades (fala, escrita, leitura e compreensão oral) de forma constante e monitorada.
“A partir daí, o candidato deve ter oportunidades de conhecer o formato das provas e o que será solicitado em cada uma delas. Também é importante participar de simulados dessas avaliações”, orienta.
Fonte: Assessoria de Imprensa Positivo English Solution School
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