A Caixa Econômica Federal iniciou o leilão com mais de 200 imóveis espalhados em todo o país. O evento está acontecendo em parceria com a Kronberg Leilões. Estão recebendo lances: casas, apartamentos, terrenos e estabelecimentos comerciais.
O leilão está acontecendo por meio do site da Kronberg Leilões. Os lances poderão ser realizados até o dia 12 de dezembro, quando sairá os resultados das compras.
Vale ressaltar que para participar do leilão é preciso que a pessoa seja maior de 18 anos e dê um lance inicial. Com relação a pessoa jurídica, antes da aquisição a empresa passará por uma análise.
Além disso, é importante frisar que todos os imóveis estão sendo vendidos com baixos valores, isso porque, são contratos antigos e recursos defasados.
O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) está disponível para o financiamento.
Ao todo, estão disponíveis 201 imóveis no leilão da Caixa e Kronberg. Confira a distribuição por estado:
Contudo, cabe salientar que alguns imóveis só são vendidos mediante pagamento à vista. Mais informações sobre o leilão podem ser consultadas no próprio site.
O FGTS é um direito de todo trabalhador com carteira assinada. A poupança é criada com depósitos mensais feitos pelo empregador, equivalentes a 8% do salário do funcionário.
No entanto, embora os valores sejam de direto do trabalhado, só podem ser sacados em situações específicas e previstas por lei. Desse modo, há várias modalidades que possibilitam o saque dos recursos do Fundo de Garantia.
A mais recente se refere ao FGTS do Futuro, que na prática funciona como uma linha de crédito, que visa facilitar o financiamento de imóveis a partir do programa habitacional Casa Verde e Amarela (CVA).
Desse modo, o FGTS do Futuro será voltado à população de baixa renda que necessita de um apoio financeiro para conquistar a casa própria. Em suma, é vincular o pagamento do imóvel com os depósitos na conta ativa do FGTS.
Para Alfredo dos Santos, secretário nacional de Habitação do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), o FGTS Futuro não pode ser caracterizado como renda. Isso porque, por ser visto como uma linha de crédito, os valores ficam bloqueados.
“É claro que o depósito do FGTS não pode ser caracterizado como renda. Mas como eu ampliei a capacidade de renda das famílias? Quando o banco entende que, fora da renda normal, ela tem mais um componente”, afirmou o secretário.