De acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), o padrão do cheque será modificado. Dessa maneira, o meio de pagamento ficará mais moderno e seguro para os usuários do sistema financeiro nacional.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil (BCB) aprovaram resoluções que modificam a regulamentação sobre o cheque. Em suma, são duas resoluções que aprimoram a Centralizadora da Compensação de Cheques (Compe).
Compe é o sistema responsável pela compensação interbancária de cheques. Segundo destaca a recente divulgação oficial, a principal mudança feita se refere à transferência da regulamentação do modelo padrão do cheque.
Essa definição era cabível apenas ao Banco Central do Brasil (BCB), no entanto, agora ela será de responsabilidade das instituições financeiras.
O Banco Central do Brasil (BCB) explica que em virtude da necessidade de que as instituições lidem melhor com aspectos relativos às mudanças realizadas, apenas no dia 2 de outubro de 2023 tais mudanças serão oficializadas.
Dessa maneira, as empresas deverão acatar as regras atuais sobre essa vertente para que, na data referida, o fluxo esteja funcionando corretamente.
Segundo o Banco Central do Brasil (BCB), o objetivo dessa mudança é elevar a segurança e a flexibilidade. Assim como a inovação a esse meio de pagamento.
Estabelecer o novo padrão de cheque é fundamental para combater as fraudes de cheques falsificados no mercado, segundo destaca o Departamento de Normas do Banco Central do Brasil (BCB).
É válido ressaltar que as modificações não irão alterar a carta do cheque, ou seja, a folha de cheque da qual correntista tem acesso.
Isso porque a alteração significativa elevaria os custos de adaptação dos bancos de forma desnecessária, já que o processo modificado se refere a mudanças tecnológicas.
Uma mudança que pode ser exemplificada como uma tecnologia relevante dentro da ferramenta de pagamento do cheque, é a identificação sobre a agência e a conta do cliente. Visto que esse campo passará a armazenar um código que garantirá a legitimidade da folha.
O Banco Central do Brasil (BCB) ainda explica que o grupo consultivo da Compe atuará de maneira observatória quanto a essa mudança, sendo um modelo de atuação muito parecido com o Open Finance.
No entanto, as atividades do grupo não serão descontinuadas por conta do papel direcionado ao Banco Central do Brasil (BCB) dentro das atribuições relacionadas ao sistema.
O nome social será incluído nas folhas de cheque do cliente, tal como já ocorre com o Pix, que permite a usabilidade do nome social por parte do usuário.
Sendo assim, se o cliente desejar incluir o nome social na sua folha de cheque, ele precisa contatar a sua instituição financeira e realizar o procedimento. O Banco Central do Brasil (BCB) enfatiza que novos aperfeiçoamentos podem ser feitos futuramente, além dos já citados.
O cheque está em declínio no comparativo com os demais instrumentos, já que sua usabilidade foi reduzida em 97% nos últimos 27 anos. No entanto, o cheque ainda movimenta um valor expressivo na economia nacional.
Sendo assim, é válido que seja um instrumento resgatado de forma melhorada dentro dos processos atuais. Certamente, muitos jovens não conhecem o cheque como uma ferramenta utilizada para pagamento.
Entretanto, antes da explosão da era digital, o cheque foi uma ferramenta muito utilizada pelas pessoas e dentro das movimentações financeiras. Uma vez que foi uma forma eficiente de parcelamento nos anos 90 e no começo dos anos 2.000.
Portanto, por ser uma ferramenta que não teve o seu uso descontinuado pelo usuário, é muito válido que o Banco do Brasil (BCB) faça ajustes para elevar a segurança de quem opta por mais este meios de pagamento dentre as diversas opções que o mercado financeiro oferece atualmente.