De acordo com o secretário da Educação do estado de São Paulo, Rossieli Soares, os anos letivos de 2020 e 2021 serão unificados por conta da pandemia do novo coronavírus.
“Vamos trabalhar o ano de 2020 e 2021 como um ciclo, como se fosse um só. Principalmente para os alunos que já entregaram suas atividades e estão entregando”, explicou Rossieli sobre o que deve ocorrer com as escolas do estado de SP.
Segundo ele, os estudantes sofreram grande defasagem, sobretudo os de baixa renda, ao participarem compulsoriamente do ensino a distância. Desse modo, de acordo com o secretário, o processo de aprovação dos alunos precisou passar por revisão.
“Não defendemos a reprovação pela reprovação. Esse é um ano muito atípico, especialmente para aqueles alunos que têm menos condições”, justificou Rossieli durante uma entrevista.
Tal decisão tem causado polêmica entre pais e pesquisadores da área da educação. Afinal, todos os alunos receberão a aprovação automaticamente para assim implementar a unificação.
Educação com cobrança mínima
No Estado de SP, as aulas na rede pública aconteceram por meio de ensino remoto por seis meses. Os conteúdos chegam aos estudantes por meio de aplicativo de dispositivos móveis, site próprio do governo ou então canal de TV.
“Vamos fazer um grande processo de busca ativa para aqueles que não tenham entregue atividades e vamos dar oportunidade ao máximo de tempo possível. Mas vamos ter uma cobrança mínima”, disse.
Sobre a “cobrança mínima”, Rossieli não exemplificou o que significaria na prática. De acordo com o secretário de educação, há a discussão com o Conselho Estadual da Educação acerca os parâmetros que devem fazer parte desse processo de retomada.
Segundo ele, semana que vem haverá a divulgação de todas as regras relacionadas à dinâmica da volta às aulas dentro de sala de aula ou não.