As escolas da prefeitura de São Paulo retornarão, em regime opcional, no próximo mês de novembro. A retomada, assim que teve seu anúncio oficial, gerou dúvidas entre pais, alunos e os próprios professores.
Afinal, voltando no penúltimo mês do ano letivo, como funcionaria a escala de funcionamento da aulas? Nesse sentido, de acordo com a prefeitura da cidade, há discussões relacionadas que devem se tornar oficiais pouco a pouco.
Por conta da paralisação das aulas desde o mês de março, Bruno Caetano, secretário Municipal de Saúde, assume que há possibilidade das aulas ocorrerem também aos fins de semana. Além disso, deve-se estender o ano letivo para janeiro de 2021.
“Só há um jeito de fazer isso, ampliando o tempo de estudo do aluno”, disse Caetano em entrevista ao jornal O Globo.
Testes em massa na reabertura de escolas
Bruno Caetano ainda ressaltou durante a entrevista que os testes em massa ocorrerão entre os envolvidos na reabertura escolar. Ou seja, profissionais e estudantes. A princípio, 777 mil pessoas passarão pela testagem a partir de 1º de outubro.
De acordo com o secretário, esse programa de sorologia terá a capacidade de sondar se é possível retomar as aulas presenciais na capital paulista ou não.
“Com o teste sorológico vamos entender a prevalência do vírus entre educadores e crianças, e conferir quem já tem anticorpos antes da volta às aulas. A expectativa da prefeitura é já ter realizado os testes até 10 de novembro”, afirma.
Em entrevista ao jornal O Globo, o secretário Municipal de Saúde, Bruno Caetano, diz que não faltará teste na comunidade escolar, destaca urgência na recuperação da aprendizagem presencial e fala dos maiores desafios na retomada das aulas.
“Superados os desafios das compras de materiais e testes, é preciso vencer a confiança do poder público com as famílias, não só na cidade de São Paulo, mas de toda a educação”, afirma.